Reinventar

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Alina Souza

Tânia Fortuna, coordenadora do Projeto de Extensão da UFRGS "Quem quer brincar?".

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Para alguns, uma boneca é apenas um objeto de plástico. Para outros, uma amiga imaginária que evoca memórias, sentimentos ternos, a liberdade e a infinidade de caminhos projetados na infância. Os brinquedos nos provam que é possível criar uma nova atmosfera, viajar para outros planos, ressignificar a realidade a partir das percepções. Enxergar vida onde tudo parece sólido, compor personagens e enredos, sentir quão vasto é o mundo quando temos a simplicidade em nossas mãos. Podemos fazer muito com pouco. Os limites existem e, dentro deles, nós procuramos alternativas e nos reinventamos. Tânia Fortuna, coordenadora do projeto “Quem quer brincar?” da UFRGS, comenta que o universo lúdico não é indicado somente às crianças. Nós, adultos, também temos a necessidade de adicionar uma pitada de brincadeira no dia a dia inchado de tantas pressões. Haverá quem duvide da lucidez, mas vale a pena enfrentar os rígidos preceitos racionais, desconstruir os paredões, simplificar o complexo, delinear o puro sorriso dentro do nosso próprio reflexo. 

Texto e fotos: Alina Souza


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