Galhardo fica. Mas e a grana?

Galhardo fica. Mas e a grana?

Carlos Corrêa

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Carlos Corrêa / Interino

Na noite de sexta-feira, a ida da Thiago Galhardo para o Al Hilal, da Arábia Saudita era dada como certa, faltando “apenas” a oficialização do acerto entre as partes. Tão certa que o vice de futebol João Patrício Herrmann até mesmo adiantava uma justificativa econômica para a transferência. “O Inter tem compromissos a honrar e não pode abrir mão de alguns valores extraordinários que aparecem”, havia afirmado o dirigente em entrevista à Rádio Guaíba. Subentende-se que o clube, sem os mais de 2 milhões de dólares (na casa de R$ 10,7 milhões), poderia enfrentar problemas financeiros no curto prazo. Do ponto de vista lógico, não era necessariamente um mau negócio. Galhardo voltaria em seis meses. Além do mais, o atacante não havia sido o mesmo após a saída de Eduardo Coudet. Por fim, Yuri Alberto tem dado conta do recado. Mas o negócio gorou. O que é ótimo para Abel Braga, que ganha mais uma alternativa na reta final do Campeonato Brasileiro. Mas, a julgar a frase de Herrmann, nem tão bom assim para os cofres colorados. R$ 10,7 milhões pelo empréstimo de seis meses de um jogador de 31 anos era um grande negócio. Que não fechou. Fica a dúvida de como o Inter vai fazer para honrar os compromissos com os quais contava a partir do empréstimo do atacante.


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