Inter: a magia do técnico
Ele cometeu a mágica de fazer desaparecer tudo aquilo que havia sido construído por Abel
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O modestíssimo e desconhecido Always Ready bateu o Inter por 2 a 0 na estreia da Libertadores. A avaliação que segue merece o desconto pela altitude de La Paz.
Se a ideia do treinador Ramírez é propor um novo esquema de jogo, já deu certo. Ele cometeu a mágica de fazer desaparecer tudo aquilo que havia sido construído por Abel.
Zé Gabriel, o encantador de técnicos (só não encantou Abel), armou o ataque do segundo gol dos bolivianos quando o Inter pressionava em busca de pelo menos um empate.
Hoje saberemos porque o segundo melhor jogador do meio para frente, Patrick, nem começou a partida. E porque Edenílson, o melhor, saiu no segundo tempo.
O Inter começou com um primeiro volante, Dourado, um segundo, Edenílson, um meia atacante, Maurício, e três atacantes, Caio, Palacios e Galhardo. Se a intenção era atacar, ficou na intenção.
O melhor? Lomba. Levou dois mas evitou a goleada. Lucas Ribeiro, um zagueiro entrou no intervalo da partida na vaga de Caio, um atacante, para ser sacado depois. Vai entender!
A altitude fez efeito. O maior deles no treinador.
Always Ready: Lampe; Machado (Enoumba), Cummings, Cabrera e Flores; Ramallo, Saucedo, Arce (Galindo) e Sanguinetti (Mosquera); Ovejero (Algarañaz) e Vieira (Rodríguez). Técnico: Omar Asad.
Inter: Marcelo Lomba; Heitor, Zé Gabriel, Cuesta e Moisés (Rodinei); Dourado, Edenilson (Praxedes) e Mauricio; Caio Vidal (Lucas Ribeiro) (Nonato), Palacios (Yuri Alberto) e Galhardo. Técnico: Miguel Ángel Ramírez.