Inter, a usina eliminada

Não há justiça ou injustiça em futebol. Há o resultado.  Nesta quinta-feira, diante do Olimpia, o Inter foi uma usina na criação de chances. Mas gol que é bom, nada. Novo empate sem gol e decisão nas penalidades. Galhardo perdeu. Passou o Olimpia, 5 a 4..
Os números do primeiro tempo. O Inter teve 72% de posse de bola contra 28%. Foi meia linha. Foram 10 finalizações, três com Galhardo, contra apenas três.  Chutou uma no poste, teve um gol anulado pelo VAR e poderia ter virado com 3 a 0. Daniel foi um assistente. O goleiro não trabalhou.
Até os 30min o Inter quase nada fez pela esquerda onde estava um Patrick muito apagado. Tudo acontecia pela direita, com Heitor apoiando a Taison dando arrancadas. Sentindo uma fisgada na coxa Patrick foi substituído por Maurício. Melhorou muito. 
Mesma batida no segundo tempo. Aos 20min já havia finalizado quatro vezes. Com 70% de posse de bola. Quando aconteceu o mais improvável, quase impossível. Edenílson perdeu um pênalti sofrido por Taison. Ele que em 14 cobranças jamais havia errado. 
A blitz seguiu até o final. Sem consequência prática. Para o Inter, resta o Brasileiro. O Flamengo irá pegar o Olimpia.. 

Inter Daniel; Heitor (Boschilia), Bruno Méndez, Cuesta e Moisés; Dourado, Edenilson, Patrick (Mauricio), Taison (Vinicius Mello) e Yuri Alberto (Palacios); Thiago Galhardo. Técnico: Diego Aguirre 
Olimpia Aguilar; Salazar, Salcedo, Alcaraz (Cáceres) e Ivan Torres; Ortiz, Orzusa (W. González), Ojeda e Derlis González; Recalde (Silva) e Pitta. Técnico: Sergio Orteman.