O QI (quem indica)

O QI (quem indica)

Inter tem mais de 600 funcionários. Começaram os cortes

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Ainda na manhã desta quarta informação estava no meu blogue: o Inter faria demissão em massa.
A primeira versão dava conta de um corte de 100 funcionários.
Baixou para 50.
Entre jogadores e outros trabalhadores são mais de 600 no Beira-Rio.
Só funcionários, fora atletas, cerca de 550.
Devem permanecer 500.
Ou menos. 
O déficit é histórico, como relatado aqui vai tempo, mas não surpreende. A direção anterior falava em prejuízo de R$ 100 milhões em virtude da pandemia.
Ficou em cerca de R$ 80 milhões, mas deve ter entrado uma premiação ainda referente ao ano de 2020 de R$ 20 milhões.
Vai muito tempo, importante dirigente do Grêmio, do primeiríssimo escalão, teria comentando com o então presidente do clube, Obino, sobre o número de funcionários trabalhando no Olímpico, que considerava alto.
Recebeu de Obino a relação e a autorização para que promovesse os cortes necessários.
Semanas depois este mesmo dirigente entregou para a Obino a relação.
Surpresa: nenhum corte. O QI (quem indica) falou mais alto.
Alguns clubes pagam o dobro ou até o triplo por alguns cargos do que as empresas particulares. Intuição: os demitidos, na sua maioria, são os de salários mais baixos.


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