Respirando por aparelhos

Respirando por aparelhos

Chape luta na CBF para que os quatro rebaixados também recebam premiação, que vai até o 16º colocado

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A Chapecoense respira por aparelhos.
Como de resto o futebol catarinense.
O Infobola dá 93% de chance de rebaixamento para a Série B.
O Avaí tem 90%. 
A direção da Chape luta na CBF para que os quatro rebaixados também recebam premiação, que vai até o 16º colocado.
Paulo Ricardo Magro é o vice administrativo/financeiro do clube.
A projeção para 2019 era modesta: o 16º lugar no Brasileiro, que dá R$ 11 milhões, e a permanência da Série A.
O time está na lanterna. A premiação também para os rebaixados deve acontecer, mas apenas em 2021.
A Chape precisa de dinheiro para ontem.
Uma queda inédita para a Série B significaria perder de cara R$ 33 milhões, boa parte da divisão igualitária de 40% do bolo da TV. E ter que sobreviver com uma cota anual entre R$ 6 e 8 milhões.
Magro responsabiliza tão somente a Chapecoense pela situação atual.
Nesta semana haverá uma reunião, com a participação da Federação Catarinense, para debater o fundo do poço em que se encontrar o futebol no estado. Criciúma e Figueirense estão na zona da degola na Série B, correndo risco de jogar a C em 2020.
A Chape não jogou a tolha.
Precisa de 10 vitórias e um empate nos 15 jogos que ainda disputará. Ganhou três em 23.


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