Espanha deporta barra brava na chegada a Madri

Espanha deporta barra brava na chegada a Madri

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Espanha tenta impedir presença de torcedores violentos em Madri - Foto: Jose Brusco / AFP


Desde que a Conmebol tomou a decisão de levar a final da Libertadores da América entre River Plate e Boca Juniors para a Europa se sabia que isso não seria um impeditivo para a presença de barra bravas na partida. E os primeiros membros de torcidas organizadas começaram a chegar a Madri. Nesta quinta-feira, a imprensa espanhola noticiou que um dos antigos líderes da La 12, a barra do Boca, foi deportado pelas autoridades do país.

 

O torcedor impedido de entrar na Espanha se chama Maxi Mazzaro, que foi o número 2 da La 12. As autoridades espanholas consideraram ele como uma ameaça "perigosa para a segurança da partida".

 

A prisão de Mazzaro fez mudar os planos do famoso ex-líder da barra xeneize Rafael Di Zeo de viajar a Madri. Mesmo proibido de frequentar estádios na Argentina, Di Zeo havia conseguido uma permissão para ir à Espanha. No entanto, por conta do risco de ser deportado, o barra brava tomou a decisão de ficar em Buenos Aires, informou seu advogado, José Monteleone, em entrevista ao Clarín nesta quinta-feira.

 

Rafael Di Zeo foi preso em 2007 junto a outros cinco integrantes da la 12 - um deles seu irmão - por conta de uma briga durante um jogo contra o Chacarita Juniors, em 1999. Di Zeo foi solto em 2011 e chegou a frequentar partidas do Boca Juniors antes de ter novamente o direito de ir a estádios cassado.

 

Torcedor que atacou ônibus do Boca é liberado

O torcedor do River Plate preso na última terça-feira por ter sido um dos responsáveis pelo ataque ao ônibus do Boca Juniors na chegada ao Monumental de Núñez foi liberado nesta quinta, em Buenos Aires. Matias Firpo, de 31 anos, cumprirá 180 dias de trabalho comunitário. Durante esse período, ele ficará proibido de frequentar jogos do River.

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