Conheça como deve ser a nova cara do Centro Histórico de Porto Alegre

Conheça como deve ser a nova cara do Centro Histórico de Porto Alegre

Projeto de revitalização das ruas dos Andradas e Uruguai, além do Quadrilátero Central, pretendem transformar a região

Jonathas Costa

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Prospectada para ser a face mais visível das ações que prometem transformar o Centro Histórico de Porto Alegre, a revitalização do calçadão das ruas dos Andradas e Uruguai teve seu novo edital publicado pela prefeitura nesta semana.

A intenção é não perder mais tempo. Após uma primeira tentativa fracassada em junho do ano passado, quando a versão do certame não angariou nenhuma empresa interessada, os valores e prazos foram revistos para tirar do papel a nova cara da região.

“Como determinado pelo prefeito, designamos uma força-tarefa para que esse edital fosse revisado e relançado. Ao todo mais de 10 mil itens da planilha orçamentária passaram por uma análise detalhada e minuciosa dos nossos técnicos”, garante o secretário à frente da pasta, Pablo Mendes Ribeiro. “Reajustando os preços à realidade do mercado, e seguindo o apontado pelo órgãos reguladores, estamos publicando mais uma vez a contratação dessa obra tão aguardada.”

Assim, o orçamento para a obra subiu R$ 3,3 milhões – agora fixado em R$ 16 milhões – e o prazo de execução foi estendido de 12 para 18 meses. O projeto prevê a ampliação das calçadas, qualificação das travessias, redução das barreiras de acessibilidade e melhorias na pavimentação. Haverá, também, a implantação de novo mobiliário urbano, melhorias na iluminação pública e a ampliação do sistema de videomonitoramento.

As melhorias compreendem não somente as duas ruas, como também o chamado Quadrilátero Central, que engloba vias como Floriano Peixoto, Otávio Rocha e Doutor Flores. Somadas à recente reforma da Fonte Talavera, em frente ao Paço Municipal, e às pinturas feitas por Grêmio e Inter no Viaduto da Conceição, esta revitalização pretende entregar um novo Centro Histórico para os porto-alegrenses.

Mas ainda faltam outros desafios a serem superados. A segurança e a realidade social da região – com muitos ambulantes e moradores de rua –, ainda precisam de ações efetivas, para além de luzes de LED, pisos táteis e novo mobiliário.


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