Do bolicho à redação

Do bolicho à redação

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A tarde desta quinta-feira na Oficina de Jornalismo do Correio do Povo foi de visitas. Além de Oscar Bessi, o jornalista Paulo Mendes, editor de Geral do CP, contou detalhes sobre sua trajetória no jornalismo e como foi a escolha pela profissão. O profissional, que nasceu em Cacequi, iniciou sua carreira profissional durante a Faculdade de Jornalismo na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Mas a paixão vem de muito tempo antes. Foi ouvindo as histórias das pessoas que faziam o "happy hour" no bolicho da sua mãe, na cidade de Júlio de Castilhos, onde passou a maior parte de sua infância, que despertou em Mendes a vontade de ser jornalista.



Ele revela que foi ouvindo o papo daquelas pessoas, de vida humilde e sofrida, que pensou: "precisava contar essas histórias. Levá-las para o grande público". Mendes trabalha há 24 anos no CP. Segundo ele, as revoluções que o jornalismo passou assusta, mas não podem desmotivar os estudantes. "Vivemos num momento bem difícil no jornalismo, de transformação. Quando comecei não tinha nem computador. Era máquina de escrever", ressalta, afirmando que a profissão jamais acabará, e precisa dos novos profissionais.


O jornalista, que atualmente assina a coluna dominical "Campereada", e que lança neste domingo o livrro "Campereadas 2", que reúne as crônicas publicadas, finaliza dando dicas aos oficineiros: "Sigam em frente. Não tenham medo. Basta seguir e sempre se qualificar. No final, tudo vai dar certo".





(Texto e foto: VÍTOR ROSA / PUCRS – 5º Semestre)


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