Poderes públicos só assistem à guerra entre traficantes e milicianos no Rio de Janeiro, autorizando mortes diárias com a sua omissão e suas decisões desconectadas da realidade. Este país já teve tempo suficiente para pelo menos minimizar seus problemas. Mas, enquanto perde tempo com decisões lerdas, pautadas mais pela politicagem que só usa o povo como marionete, males como omissão, corrupção e incompetência condenam a cidadania.
Nesta segunda-feira, a Polícia Civil gaúcha fechou um lar onde idosos viviam sob condições desumanas, em Taquara. O desrespeito e a brutalidade não têm limites: só no primeiro trimestre de 2023, crime contra idosos cresceu 97% no Brasil.
Servidores da Polícia Civil demonstram descontentamento, apesar dos inúmeros resultados positivos apresentados pela corporação, nos últimos anos, ao lado das demais forças de segurança. Mas a mesma estatística que demonstra um acerto na política de segurança do governo, revela que as pessoas que fazem estes resultados acontecerem não estão sendo valorizadas.
A Polícia Civil indiciou quatro suspeitos por homicídio duplamente qualificado no caso que envolver o desaparecimento do caminhoneiro Luciano Boeira Melos. A mulher, que era sua amante, além do marido, do pai e do cunhado dela estão presos em Vacaria.
Pico de violência no estado do nordeste brasileiro já apresenta um saldo superior a 50 mortos. Mas pedir a interrupção das operações policiais é uma solução para quem vive esse caos? Ou só mais um discurso de teóricos, burocratas e politiqueiros protegidos lá na segurança dos seus birôs ou escondidos atrás da telinha dos seus computadores? Quem vai proteger, de verdade, o cidadão comum baiano?
O corpo de Celso Adão Portella, professor, escritor, advogado e jornalista gaúcho, estava na geladeira de uma mulher, em Aracaju, desde 2016. Afinal, o que há por trás desse caso tão estranho? Por que, mesmo com quatro filhos, seu desaparecimento nunca teve qualquer repercussão? Como alguém fica tempo tanto à margem do poder público com tantas coisas horríveis acontecendo dentro de sua casa e com uma criança envolvida?
Em protesto um tanto estranho, para muitos, policiais londrinos devolveram seus portes de armas nos últimos dias. Eles não querem correr o risco de serem processados, como foi o colega que matou um homem, numa abordagem, ano passado.
Em Porto Alegre, operação conjunta da Brigada Militar (CPC) e Polícia Civil (DHPP) apreendeu, neste final de semana, três fuzis e três submetralhadoras, entre as 25 armas que estavam nas mãos de criminosos. Entre armas, drogas e presos, um baque de mais de meio milhão de reais nos negócios violentos dessas facções que inquietam a capital gaúcha.