Kanaan testa de tudo com a Foyt e Rossi é o mais combativo nos treinos livres

Kanaan testa de tudo com a Foyt e Rossi é o mais combativo nos treinos livres

Simon Pagenaud liderou mais uma sessão, mas lembrou que condições na corrida serão bem diferentes

Bernardo Bercht, direto de Indianápolis

Piloto da Foyt testou "modificação especial" no carro de Matheus Leist

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Um dia nublado e bem mais frio gerou um treino espetacular, nos preparativos para as 500 Milhas de Indianápolis, nesta segunda-feira. Simon Pagenaud estava mais uma vez na liderança com a Penske, mas quem se destacou foi Alex Rossi da Andretti, apesar de ocupar apenas o quinto lugar. Com todo mundo andando junto e testando o vácuo, o vencedor de 2016 mostrou facilidade em ultrapassar em todas as linhas e promete ser o melhor candidato da Honda e um rival complicado para Penske e Carpenter com seus motores Chevrolet.

Pagenaud, entretanto, lembrou que o dia da corrida deve ter bem mais calor, o que irá espaçar os carros. "Hoje está tão frio o asfalto que todos os carros são bons... Mas foi bom para ter uma ideia como vai ser se misturar com os outros carros", relatou o francês, pole-position para a edição 103 da corrida.

Tony Kanaan teve jornada dupla, enquanto a AJ Foyt Racing "testava uma troca de peça secreta". O vencedor da Indy 500 de 2012 subiu a bordo do carro do companheiro Matheus Leist para comparar com o seu Dallara-Chevrolet. A dupla da Foyt teve um dia competitivo, perto do top ten, mas Kanaan admitiu que no ano passado estavam mais perto da briga pela dianteira.

"Nosso carro é melhor que o do ano passado, mas todos os outros times também subiram bastante", relatou. "Acho que temos condições de ficar entre os dez primeiros, mas tudo pode acontecer. Se eu estiver entre os cinco, seis, no final, vou atacar com tudo o que tenho", prometeu.

Quando pegou o carro de volta, Leist teve que se virar para evitar uma batida com o novato Marcus Ericsson. O sueco julgou mal o vácuo, quase bateu nos carros da frente e acertou de leve o muro. Leist chegou muito mais rápido e teve que desviar por dentro, o que salvou ambos de um acidente e muito trabalho para reparar os carros até o dia da corrida.

De olho na sua quarta vitória (e já dizendo que pensa em vencer cinco!), Hélio Castroneves foi o sétimo colocado com a Penske. Toda a turma do tio Roger parece afiada para tentar vencer. Mas Castroneves sabe da maioria dos caminhos para chegar lá.


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