Mercedes sobra muito e Hamilton crava pole em luta com Bottas na Hungria

Mercedes sobra muito e Hamilton crava pole em luta com Bottas na Hungria

Racing Point completou o domínio dos motores alemães nas primeiras filas e Red Bull desapontou

Bernardo Bercht

Mercedes manteve o distanciamento social do pelotão

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Lewis Hamilton teve mais uma performance dominante com a Mercedes e cravou a pole-position para o GP da Hungria, neste sábado com recorde de volta em 1min13s4. Agora, o britânico tem 90 poles na carreira. Valtteri Bottas até brigou e ficou a um décimo do companheiro, mas vai largar de novo em segundo.

O amplo domínio dos alemães ficou claro com a segunda fila tomada pelas Mercedes cor de rosa da Racing Point. Lance Stroll largará em terceiro, com Sérgio Perez em quarto, e nem eles conseguiram ficar a menos de um segundo da equipe principal.

A Ferrari até melhorou, e Sebastian Vettel vai largar em quinto, à frente de Charles Leclerc. Mas é outra que nem incomoda a imaculada pintura preta dos Mercedões.

A mais injuriada de todas, numa pista em que já mandou fazer e acontecer, foi mesmo a Red Bull. Com um carro nervoso, Max Verstappen não foi além do sétimo lugar, enquanto Alex Albon nem passou do Q2. Em seguida vieram as McLaren, com Lando Norris à frente de Carlos Sainz; e Pierre Gasly fechando o top ten com a AlphaTauri.

A superioridade da Mercedes, tanto do motor quanto da equipe, nunca ficou tão evidente quanto no Q2 da Hungria. Lewis Hamilton e Valtteri Bottas enfiaram sete décimos de segundo em todos os outros usando pneus médios, mais lentos! Max Verstappen fez de tudo com a borracha macia e sequer chegou perto, em terceiro com a Red Bull.

Pior, num carro nervoso e com acerto questionável, Alex Albon nem passou para o Q3 no outro carro taurino. A vantagem de quem tinha propulsor alemão foi tal, que a Racing Point também usou pneus médios na sua Mercedes cor de rosa e se garantiu com os dois carros no Q3. A Williams aproveitou esse potencial e colocou seus dois carros no Q2, com George Russell num bom 12º posto, em pista seca. Nicolas Latifi foi o 15º.

Daniel Ricciardo tinha potencial para avançar com a Renault, mas ficou em 11º ao cometer um errinho no último setor. Foi derrubado por Pierre Gasly, em mais uma boa performance com a AlphaTauri.
Usando sua alta carga aerodinâmica, dessa vez a Ferrari entrou com folga no Q3, inclusive à frente das McLaren.

O Q1 mostrou o quanto os carros com motor Ferrari estão sofrendo com a queda de rendimento da unidade de potência. Sem o truque da gasolina, Haas e Alfa Romeo ficaram longe de passar para a segunda sessão de treinos. O time B da Ferrari, por sinal, numa draga que lembra os piores tempos da Sauber. Antonio Giovinazzi e Kimi Raikkonen vão dividir a última fila do grid.

Na turma dos degolados, a decepção mesmo foi Daniil Kvyat. Pierre Gasly mostrou o potencial da AlphaTauri, mas o russo nem perto de avançar ficou. Kevin Magnussen fez tudo o que podia, mas por 50 milésimos também ficou fora do Q2.

Sim, Nicholas Latifi avançou com a Williams, mostrando que o carro tem bastante downforce na pista travada. Melhor ainda, o excelente George Russell fez o nono tempo, arrancando sorrisos por todo o paddock.

 

 

 

 

 


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