Alright, startup do segmento de mídia digital, recebe nova rodada de investimentos da KPTL

Alright, startup do segmento de mídia digital, recebe nova rodada de investimentos da KPTL

Potencial de crescimento observado em 2019 se confirmou após mais do que dobrar a distribuição de verbas de publicidade online a veículos regionais; Fundo Criatec 3 já investiu mais de R$ 5 milhões na empresa, que também combate a desinformação

Correio do Povo

Sócios da Alright: César Paz, Domingos Secco Jr., Fabiano Goldoni e Luciano Terres

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As transformações digitais se acentuaram com a pandemia do novo Coronavírus. O segmento de publicidade em mídias online já vem se adaptando há bastante tempo, mas a Alright Adtech Company – startup gaúcha criada em 2015 – passou a se dedicar a um nicho pouco visado: os veículos de comunicação regionais com alto impacto local. Após receber um investimento da KPTL, por meio do Fundo Criatec 3 em abril de 2019, a Alright passou a transformar o negócio de dezenas de empreendedores do  segmento de notícias e conteúdo.  Agora, recebe mais um aporte do Fundo, que tem o BNDES como o principal cotista. Assim, totaliza mais de R$ 5 milhões nas duas rodadas. 

 
A Alright atua dos dois lados da cadeia de compra e venda de publicidade em mídia digital. Para os veículos de comunicação oferece uma conexão com o ecossistema de mídia programática. Especializada em veículos regionais ou especializados num tema, a solução entrega um aumento de receitas com venda de espaço de publicidade. Assim, permite a transformação digital e sustentabilidade a negócios de jornalismo e produção de conteúdo.  

Já para os anunciantes, a Alright garante aumentar o alcance e o impacto no perfil de cliente desejado com uma mídia programática mais segura e eficiente. A  empresa adota rígidos padrões de compliance em relação a fraudes e fake news. A ferramenta da Alright vai ao encontro do desejo dos anunciantes por ambientes mais livres de desinformação.  

Para Domingos Secco, CEO e cofundador da Alright, foi necessário adequar-se à pandemia para consolidar o projeto da empresa. “Nosso propósito é democratizar a mídia programática, levar a quem ainda não tem. Isso cria ambiente mais seguro para as marcas e as ajuda a se protegerem, criando uma rede  de conteúdo qualificado. Além disso, o dinheiro do anunciante brasileiro fica no Brasil”, explica. 

Embora a perspectiva de ser uma empresa promissora tenha se confirmado, ao longo do último ano a Alright realizou uma pivotagem – uma mudança considerável no foco central de sua atividade. “Começamos a empresa muito dedicados ao comprador de mídia, ao anunciante. E agora ampliamos nossa ação principal,  atuando majoritariamente ao lado do vendedor de espaço, ou seja, dos veículos editoriais”, detalha o co-fundador Fabiano Goldoni. De um ano para outro essa nova abordagem passou a representar 86% da receita, multiplicando por seis o número de clientes atendidos  mensalmente. 

“Em nosso portfólio de quase 50 empresas  investidas algumas vezes acertamos em cheio. Sem dúvidas, a Alright é um desses casos fora da curva. Esse novo aporte na companhia apenas um ano e meio depois é a prova de que a empresa realmente segue convertendo seu potencial de crescimento em ótimos resultados”,  afirma Renato Ramalho, CEO da KPTL. 

Em 2020 a Alright já distribuiu mais de R$ 2 milhões para os chamados publishers  – no mesmo período em 2019 foram R$ 850 mil. O número de veículos também aumentou de 130 para quase 300. “Nós mais do que dobramos distribuição de verbas do mercado publicitário regional. Na verdade, em todo o ano passado foram R$ 1,5 milhão distribuídos.  Ou seja, este ano nem terminou e já superamos 2019”, comemora Secco. 

Outro aspecto respeitável do desempenho da Alright é sua cobertura - o percentual da população que acessa esses veículos. Os portais sob gestão Alright impactam 26,7% dos brasileiros. Na região Sul, berço da empresa, a cobertura ultrapassa os 52%, sendo assim a maior rede regional de veículos do país. 

 Outro ponto importante da operação da Alright é o combate  direto à desinformação. Apesar de não ser uma autoridade oficial para verificar se o
publisher  está autorizado ou não a produzir conteúdo editorial, a empresa garante que os veículos que recebem publicidade têm qualidade e honestidade. Além de verificação por um especialista, a empresa dispõe de um software que vasculha violência sexual, discurso de  ódio, crime e jogos de azar em potenciais veículos – evitando conteúdos ilegais e impróprios.  

Além de toda assessoria para operar o sistema, a Alright tem um braço educacional para seus clientes. Entre os cursos e aulas que oferece, ensina, por exemplo, formas dos veículos melhorarem tráfego em seus sites. Um bom caso é o Clique Camaquã, portal de notícias da pequena cidade homônima no interior do Rio Grande  do Sul. Após entender mais a fundo a dinâmica de atração de anúncios, saltou da 67a  para a 2a posição no ranking dos portais que mais faturaram na plataforma. 

Sobre a KPTL

A KPTL  é uma gestora de Venture Capital com 50 empresas investidas, espalhadas pelos setores Financeiro, Agronegócio, Saúde, Energia, Ciências da Vida, Biológicas, entre outros. Sediada em São Paulo, a empresa tem 6 escritórios espalhados pelo Brasil. 

Sobre o Fundo Criatec 3

O Fundo Criatec 3 foi criado pelo BNDES em 2016 e tem como gestora a KPTL (fundada a partir da fusão entre Inseed Investimentos e A5 Capital Partners). Com atuação nacional, o veículo já fez mais de  20 investimentos em startups de diversos setores como: Agronegócio, Energia, Mídia, Varejo e Tecnologia
 da Informação. Além do BNDES, conta com mais 10 cotistas: são bancos de desenvolvimento, agências de fomento estaduais, corporações e investidores privados de todo o país.


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