Brasil colocará melhor defesa da Copa contra o melhor ataque da Bélgica

Brasil colocará melhor defesa da Copa contra o melhor ataque da Bélgica

Comandados de Tite sofreram apenas um gol, enquanto belgas carimbaram as redes 12 vezes

Correio do Povo

Comandados de Tite sofreram apenas um gol, enquanto belgas carimbaram as redes 12 vezes

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O confronto entre Brasil e Bélgica nas quartas de final da Copa do Mundo vai colocar frente a frente o melhor ataque contra a melhor defesa do torneio. O Brasil, que sofreu apenas um gol no torneio, terá de segurar o ímpeto goleador de Bélgica, que já anotou 12 gols, média de três em cada uma das partidas que disputou. A disputa por um lugar na semifinal do Mundial está marcada para as 15h (horário de Brasília) de sexta-feira. O jogo será na Arena Kazan.

Os belgas que se cuidem, entretanto, pois os comandados de Tite não são apenas referência defensiva na competição. O Brasil anotou sete gols, o quinto melhor ataque. Além disso, é um time que busca atacar a todo momento. Ao Brasil, também será possível explorar uma defesa que não é lá a mais consistente da Copa. A Bélgica sofreu quatro gols, tendo sido vazada em três das quatro partidas que enfrentou no Mundial.

Dois times agressivos

No quesito tentativas de conclusão, os brasileiros lideram o ranking da Copa, num empate exatamente com a Bélgica. Ambos chutaram 77 vezes à meta adversária. A pontaria dos belgas, contudo, até aqui foi melhor.

A prova do ímpeto ofensivo de ambos está em dois dos principais jogadores de cada grupo. O belga Romelu Lukaku é o vice-artilheiro da Copa, com quatro gols. Já Neymar, que balançou as redes duas vezes, é o jogador que mais chutou a gol até aqui na Copa: 24 vezes, sendo 12 no alvo.

Reencontros

A única vez que Brasil e Bélgica se enfrentaram na Copa do Mundo foi em 2002, também num mata-mata, mas nas oitavas de final. Na ocasião, a dupla que comandou a conquista do penta, Rivaldo e Ronaldo, marcou os gols da partida. Ambos no segundo tempo.

Se a lembrança das oitavas da Copa de 2002 é boa para o Brasil, na casamata adversária terá alguém com quem o Brasil não se dá bem ao confrontar: Thierry Henry. O francês é auxiliar do técnico Roberto Martínez na seleção belga desde 2016. Nas duas vezes em que teve o ex-atacante como adversário em Copas, o Brasil se deu mal: ele estava no grupo campeão sobre a Seleção na Copa de 1998 e, oito anos depois, marcou o gol que tirou a equipe verde e amarela do Mundial, nas quartas de final.

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