Questionar é preciso

Questionar é preciso

Maioria das dívidas de precatórios devidas pelo governo do RS se deve a ações movidas por funcionários públicos

Guilherme Baumdhardt, direto dos Estados Unidos

Antes de reunião com BDI, a comitiva se reuniu, nesta quarta, com o embaixador do Brasil nos EUA, Nestor Forster Jr.

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Um dos objetivos da missão do Rio Grande do Sul em solo norte-americano é conquistar um empréstimo, junto ao Banco-Interamericano de Desenvolvimento, para honrar o pagamento de precatórios, que são dívidas do Estado com credores nas quais não cabe mais recurso judicial. É o famoso “devo, não nego, pago quando puder”. Um problema histórico. Hoje são R$ 16 bilhões a serem pagos até 2029.

As cifras e o problema são conhecidos há décadas. O que não fizemos até hoje com a devida atenção foi mergulhar no tipo de indenização que está sendo paga por todos os gaúchos. Boa parte deste oceano de endividamento se deve a ações movidas, por exemplo, por funcionários públicos. “Lá vem o colunista falar mal do funcionalismo”. Não, não falo de funcionários, falo de um sistema.

Sem entrar no mérito de uma ou outra ação, mas não são raros os casos em que uma determinada categoria de servidores entra na Justiça pleiteando o pagamento de algo que julga ser justo e que o poder público ficou devendo. Um benefício, uma equiparação salarial, uma compensação. O manancial parece não ter fim. Se a Justiça vê procedência no pleito, imediatamente outras categorias fazem fila e ingressam com pedidos semelhantes. Pedem e levam, em boa parte dos casos.
Ou seja, mais uma razão para enxugar a máquina pública, para que a gente pare de enxugar gelo.

Balas do RS
A BH é uma loja famosa mundialmente. Vende equipamentos de foto, vídeo e informática. O que talvez muitos não saibam é que as balas oferecidas como cortesia aos clientes vêm do Rio Grande do Sul. São fabricadas na região de Erechim. 

Foto: Guilherme Baumhardt/Especial CP

Maconha
Fumar maconha de maneira recreativa é permitido em Nova Iorque desde 2021. Mas diferentemente do que ocorre em Amsterdã, na Holanda, o consumo tem poucas restrições. Ou seja: não são raras as vezes em que você sente o cheiro de marijuana na rua. Se você, assim como eu, não gosta, prepare o nariz.

 


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