Aditivos contratuais ampliam polêmica sobre projeto de regionalização
Deputado acusou o governo de oferecer recursos aos municípios para que aceitassem os aditivos no contrato
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Tramitando na Assembleia sem regime de urgência, portanto sem prazo fatal para análise em plenário, os projetos do Executivo sobre a regionalização do saneamento seguem gerando ampla polêmica e críticas. Mais um capítulo da novela ocorreu nesta semana. A Casa Civil reagiu à publicação do deputado Jeferson Fernandes (PT), nas redes sociais, sustentando que o governo extrapola limites da legalidade e da moralidade ao “oferecer recursos ao prefeito de Putinga para que seja aceito aditivos no contrato com a Corsan, sem passar pela Câmara Municipal”.
Gov Leite extrapola + limites da legalidade/moralidade: ofereceu R$ ao prefeito d Putinga pelo aceite d aditivos no contrato com a Corsan, sem passar pela Câmara.
— Jeferson Fernandes (@DepJeferson) October 7, 2021
Só se interessa em vender as ações da Cia e q se danem os consumidores.
Até quando as autoridades vão silenciar? pic.twitter.com/pTjwNR8gvQ
Segundo a nota da Casa Civil, a Corsan está em contato com as prefeituras dos municípios que possuem contrato ativo com a companhia, em processo de privatização, para dar início à assinatura do termo aditivo contratual, obrigação legal imposta pelo novo Marco Legal do Saneamento Básico. O governo sustenta que além da proposta aditiva, a Corsan está encaminhando o plano de investimentos elaborado para cada município e o documento que dispõe sobre a compensação econômica vinculada à prorrogação do contrato, que trata da participação acionária aprovada pela Assembleia Legislativa e estabelecida por lei.
“A publicação feita em uma rede social pelo deputado estadual Jeferson Fernandes contém uma inverdade. Em nenhum momento o governo estadual extrapola os limites da legalidade. Ao contrário, a condução dos processos de assinatura dos termos aditivos observa integralmente o texto da lei estadual acima citada e do novo Marco Legal”, diz trecho da nota.