Cenário eleitoral vai se desenhando e clima esquenta

Cenário eleitoral vai se desenhando e clima esquenta

Semana foi marcada pelo avanço das alianças em nível nacional e visita de Bolsonaro ao RS

Taline Oppitz

Geraldo Alckmin compõe a chapa de Luiz Inácio Lula da Silva

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Com a proximidade cada vez maior do calendário eleitoral, o tabuleiro nacional vai, aos poucos, sendo definido, o que influenciará os movimentos de alianças e parcerias nos estados. Nesta sexta-feira, o PSB oficializou a indicação do ex-governador Geraldo Alckmin, que deixou o PSDB, para integrar a chapa de Lula, pré-candidato do PT ao Planalto. A iniciativa, que pode soar estranha para a ala de eleitores, também não agrada parte das lideranças petistas.

Nesta semana, outro movimento foi realizado, mas por partidos que pretendem viabilizar uma terceira via e romper a polarização entre o presidente Jair Bolsonaro (PL) e Lula. União Brasil, PSDB, Cidadania e MDB, após reunião, divulgaram nota prometendo anunciar um nome de consenso para representá-los na sucessão presidencial.

Enquanto Alckmin era indicado como vice de Lula, Bolsonaro cumpria agendas no Rio Grande do Sul. Os compromissos ocorreram em Pelotas e Bagé e foram encerrados em Passo Fundo. No município gaúcho, o presidente entregou obras de ampliação do aeroporto Lauro Kurtz. Em sua manifestação, Bolsonaro elencou e defendeu ações de sua administração e, mais uma vez, questionou as pesquisas de intenção de voto para as eleições de 2022. “Quem acredita em pesquisa, acredita em Papai Noel também. Nenhuma pesquisa acertou em 2018. Não vai acertar de novo. Queremos continuar arrumando o país”, disse Bolsonaro para apoiadores que acompanharam o ato. 


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