Corrida ao Palácio Piratini: definições e reviravolta no horizonte

Corrida ao Palácio Piratini: definições e reviravolta no horizonte

Campo da esquerda poderá ter mudança nos próximos dias

Taline Oppitz

Articulações envolvem Manuela d'Avila como cabeça de chapa e Edegar Pretto, atual pré-candidato, como vice

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Aos poucos, e também aos trancos e barrancos, o cenário eleitoral no Rio Grande do Sul vai se definindo. Apesar da pressão das cúpulas nacionais do MDB e do PSDB, a pré-candidatura de Gabriel Souza ao Piratini segue sendo mantida. Mais do que a resistência, o MDB gaúcho começou a avançar sobre potenciais aliados de Eduardo Leite (PSDB). Por enquanto, a tendência é a de que o União Brasil, de Luiz Carlos Busato, feche com Leite, com o ex-petebista de vice.

O PSD de Ana Amélia Lemos está inclinado a ficar com Gabriel Souza. Ambos conversaram na quinta-feira. Neste caso, apesar da permissão concedida pelo Supremo, de mais de um representante ao Senado na mesma chapa, Ana Amélia seria a candidata única.

É no campo da esquerda, no entanto, que a maior reviravolta pode acabar sendo concretizada. São múltiplas as articulações, de ala dos partidos que integram a federação nacional, para que Manuela d’Ávila aceite disputar a eleição ao governo do Estado. As negociações envolvem a comunista na cabeça de chapa, o atual pré-candidato do PT ao Piratini, Edegar Pretto, na vice, e mais uma peça para fechar o Senado. Aqui, entraria Beto Albuquerque, representante do PSB na disputa. Beto, porém, garante que se não for ao governo, irá para casa e não concorrerá. A chapa com Manuela na cabeça é a desenhada por Lula e, apesar das dificuldades, que envolvem, entre outros fatores, egos, pode ser a melhor chance de a esquerda chegar ao segundo turno. 


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