Pacote do transporte mobilizará segundo semestre na Câmara de Porto Alegre

Pacote do transporte mobilizará segundo semestre na Câmara de Porto Alegre

Melo irá anunciar, nesta quarta-feira, o preço da tarifa que será aplicada na Capital. O valor da tarifa deve ficar em R$ 4,90

Taline Oppitz

Entre as propostas que serão enviadas à Casa está a extinção da função de cobrador no prazo de quatro anos

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O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo (MDB), irá anunciar, nesta quarta-feira, às 10h, o preço da tarifa que será aplicada na Capital e o pacote de projetos relativos ao transporte coletivo. Uma série de reuniões foi realizada nesta terça-feira, e ainda há detalhes que devem ser definidos em encontros quarta pela manhã, antes do ato. O valor da tarifa deve ficar em R$ 4,90 e parte das propostas será encaminhada à Câmara em regime de urgência para análise.

Entre elas, pelo menos duas já estão definidas: a de revisão nas isenções e gratuidades e a de extinção da função de cobrador no prazo de quatro anos. No caso dos estudantes, será estabelecido corte de renda que deve ficar em 1,5 salário mínimo per capita. O texto estabelece ainda a extinção das gratuidades para carteiros, oficiais de Justiça, servidores da EPTC, da Guarda Municipal, entre outros.

Considerando o cenário atual, apenas com a remoção dos cobradores que estão na ativa, a passagem seria reduzida em R$ 0,80. Uma série de questões estão sendo analisadas por Melo e secretários. Uma delas é a possibilidade de convocação extraordinária do Legislativo para análise das matérias. A Casa entra em recesso dia 17 de julho. A tendência, porém, é a de a iniciativa não emplacar para evitar tensionamento político ainda maior, já que os projetos têm alto potencial polêmico.

O tema do transporte coletivo mobilizará as discussões na Câmara no segundo semestre, mas os debates terão início ainda antes do recesso, especialmente após o dia 5 de julho, data em que a PEC da Previdência será votada em segundo turno pelo plenário. Na mesma data, as emendas de ampliação das alíquotas de contribuição no teto de 22% serão retiradas da pauta. 

 


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