PSDB marca data para rifar pré-candidatura de Doria

PSDB marca data para rifar pré-candidatura de Doria

Partido deverá anunciar na próxima terça-feira apoio à candidatura de Simone Tebet. Decisão impactará nas articulações no RS

Taline Oppitz

Apesar das incógnitas, a única certeza é que Doria está fora do páreo

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Já está marcada a data em que o PSDB deve oficializar o enterro da pré-candidatura do ex-governador de São Paulo João Doria ao Planalto. Será no dia 24, próxima terça-feira. Na data, a executiva nacional tucana deve realizar manifestação sustentando que respeita os resultados das pesquisas qualitativas e quantitativas contratadas pelos partidos que visam uma união ainda no primeiro turno e que apontam Simone Tebet, pré-candidata do MDB, como o nome com mais chances para viabilizar a terceira via na corrida presidencial.

A manifestação, no entanto, não encerra a polêmica em torno do racha que assola o PSDB há décadas e que se mantém até hoje. A partir de então, ala de lideranças do PSDB pode adotar dois caminhos: topar indicar o vice de Simone, neste caso o nome de Eduardo Leite volta ao jogo, ou tentar emplacar outro protagonista tucano. De qualquer forma, será inaugurada nova fase das negociações e articulações envolvendo o PSDB e o Cidadania, que estão juntos em Federação, e o MDB.

O cenário é marcado por muitas incógnitas. A única certeza é que Doria está fora do páreo. Como os movimentos em nível nacional têm impacto direto em alguns estados, casos do Rio Grande do Sul, o compasso por aqui é de espera. Dependendo do desfecho negociado entre as cúpulas partidárias, a parceria entre o PSDB, que tem o atual governador Ranolfo Vieira Júnior como pré-candidato à reeleição, e o MDB gaúcho, que lançou Gabriel Souza, pode ser firmada ou desandar. Devido às costuras políticas em andamento, e as que ainda estão por vir, a expectativa é a de que apenas em junho, talvez até julho, a situação fique mais clara em solo gaúcho.

Em tempo: a executiva nacional do PSDB tentou incluir na pesquisa os nomes de Leite e de Tasso Jereissati, mas o grupo de Doria, que é cada vez menor, conseguiu impedir a iniciativa. 


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