Após 4º lugar, Darlan Romani promete voltar mais forte em Paris-2024

Após 4º lugar, Darlan Romani promete voltar mais forte em Paris-2024

Além de ter contraído o novo coronavírus há alguns meses, brasileiro precisou treinar em um terreno baldio próximo a sua casa

AE

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Darlan Romani fez tudo o que podia. O brasileiro, que além de ter contraído o novo coronavírus há alguns meses, precisou treinar em um terreno baldio próximo a sua casa, no interior de São Paulo, durante sua preparação para os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, terminou a final do arremesso olímpico na quarta colocação. Após o término da prova, ele se emocionou e prometeu treinar mais para o próximo ciclo olímpico.

Darlan melhorou em uma posição a sua classificação em relação à Olimpíada no Rio-2016, mas ficou de fora do pódio ao obter a marca de 21,88 metros. Os Estados Unidos fizeram dobradinha. Ryan Crouser foi ouro, com direito a quebra do recorde olímpico (23,30 metros). Joe Kovacs ficou com a prata ao arremessar 22,65m. Já Tom Walsh, da Nova Zelândia, completou o pódio com 22,47m.

Após a prova, emocionado, Darlan segurou as lágrimas em sua entrevista. "Mais uma vez a história se repete. Os meninos estão de parabéns. Crouser mais uma vez com 23 metros. Os caras são bons, não tem muito o que falar. Foi uma excelente competição. Acredito que poderia ter arremessado mais. Tenho que parar para analisar (...). A pandemia complicou tudo. Ano passado a gente vinha treinando forte. Entrou a pandemia, tudo que aconteceu, a cirurgia, covid. Enfim... É difícil falar. Só quero agradecer a torcida de todos. Mais uma vez sou quarto, mas não quero mais isso na minha vida. Tem um novo ciclo, dessa vez mais curto. Se eu dava 200%, agora vou dar 300%. Obrigado Brasil", disse.

Havia expectativa de que Darlan pudesse conquistar uma medalha e ele até que começou a prova bem. Fez 21,88 metros, a sua melhor marca na temporada. Mas, depois, não conseguiu melhorar o seu desempenho para superar os adversários. No segundo arremesso, fez 21,22 metros e no terceiro, 20,96m.

Insatisfeito com o seu rendimento, Darlan andava sozinho pelo Estádio Olímpico de Tóquio, simulando que estava arremessando o peso enquanto aguardava a sua vez. Em outros momentos, procurava uma sombra para escapar do sol e amenizar o forte calor.

O brasileiro acabou queimando o quarto e o quinto arremessos. Partiu para o tudo ou nada na sexta tentativa, porém acabou tendo o seu pior arremesso do dia, com 20,70 metros. Logo que o peso bateu no chão, o brasileiro percebeu que não tinha ido bem e já bateu palmas em direção à arquibancada, onde estavam integrantes da delegação do Time Brasil.

Após o quinto lugar no Rio, Darlan subiu de produção e no Mundial de Doha, em 2019, foi o quarto colocado, com 22,53 metros. A melhor marca da sua carreira é 22,61m.

Mas, na reta final de preparação, ele sofreu uma série de problemas que acabaram lhe prejudicando. No ano passado, no início da pandemia, Darlan teve de improvisar treinos em um terreno baldio perto de sua casa, em Bragança Paulista, no interior do Estado. Esse ano, pegou covid-19, teve uma lesão nas costas e ainda passou os últimos meses longe do seu técnico, que estava em Cuba enquanto ele treinava no Brasil.


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