Com protesto da torcida, elenco do Figueirense volta aos trabalhos após greve
Em respeito aos torcedores, jogadores prometeram enfrentar o CRB, no sábado, mesmo com salários atrasados
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O grupo de atletas do Figueirense, como prometido no final da noite desta quinta-feira, retomou o trabalho de olho no duelo contra o CRB, neste sábado, às 19h, no estádio Orlando Scarpelli. Segundo o site Notícias do Dia, a atividade marcou a volta oito dias depois que o grupo negou-se a treinar, concentrar e chegou ao ápice da crise ao dar WO em Cuiabá (MT), contra o time da casa, na última terça.
O caos estancou, em partes. Em respeito “a torcida e a instituição Figueirense”, o grupo de atletas treinou na manhã desta sexta-feira. Sem ser ouvido pela diretoria do clube, o elenco assegurou a presença em campo contra o CRB, a partir das 19h.
Cerca de 50 torcedores estiveram presentes e protestaram contra o presidente Cláudio Honigman e a empresa gestora do clube, a Elephant. Com cânticos e faixas os adeptos voltaram a protestar pela situação do clube e, numa breve demonstração, indicam que o duelo diante do time de Alagoas, válido pela 18ª rodada promete ter mais manifestações.
Torcedores do #Figueirense marcaram presença na manhã desta sexta-feira, na retomada das atividades oito dias depois de paralisação total.
— Diogo de Souza (@diogodesouzar) August 23, 2019
Alvo, como sempre, presidente Cláudio Honigman e a empresa gestora do clube Elephant.@ND_mais_ @ND_Esportes pic.twitter.com/COnGPg53SC
Alguns torcedores aproveitaram a presença dos “notáveis” do clube, os presidentes dos conselhos Deliberativo, Francisco de Assis Filho; do Fiscal, Luiz Ângelo Sombrio e do Administrativo Luiz Fernando Philipi; e foram tirar satisfação. O clima esquentou e até a Polícia Militar precisou ser chamada. Nada mais grave, no entanto, foi registrado.
Presidente nos Estados Unidos
Enquanto o clima beira o insustentável no clube, o presidente Cláudio Honigman está em viagem para os Estados Unidos. Em nota emitida pelos jogadores, ainda no final da noite de quinta, a presença do mandatário e até uma satisfação foi reiteradamente cobrada. O documento descreve a situação como uma direção “que parece não se importar”.