Comissão de Ética da CBF afasta Caboclo por "conduta inapropriada"
Presidente da entidade é acusado de assédio moral e sexual contra funcionária; Coronel Nunes seguirá à frente dos trabalhos
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A Comissão de Ética da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) puniu o presidente da entidade, Rogério Caboclo, por um total de 15 meses de afastamento. A sentença se deu nesta terça-feira pela “conduta inapropriada” do dirigente, na acusação de assédio moral e sexual contra uma funcionária.
A decisão da Comissão de Ética agora precisa ser votada pelos presidentes das 27 federações de futebol do país. A assembleia geral aconteceria nesta quarta, mas foi adiada por determinação do Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA), órgão privado que atua na resolução de litígios.
Com a punição, Caboclo, que estava afastado desde junho, ficará fora das suas atividades até setembro de 2022. Assim, o presidente afastado poderá ainda cumprir parte do seu mandato, que dura até abril de 2023. Até lá, Coronel Nunes seguirá à frente dos trabalhos na entidade.
Caboclo nega as acusações e, por meio de notas enviadas à imprensa, garante que provará sua inocência. Segundo ele, o caso envolve uma articulação política para que Marco Polo del Nero, seu antigo padrinho nos bastidores do futebol, volte ao poder na entidade que comanda o futebol brasileiro.