Paraguai ratifica adesão a organização conjunta da Copa de 2030

Paraguai ratifica adesão a organização conjunta da Copa de 2030

Ideia é trazer a competição para a América do Sul para celebrar centenário do primeiro Mundial, realizado em 1930, no Uruguai

AFP

Encontro contou com a presença de representantes do futebol sul-americano

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O governo do Paraguai oficializou nesta quinta-feira seu apoio à candidatura que vai apresentar junto com Argentina, Uruguai e Chile para organizar a Copa do Mundo de 2030. "O Paraguai está pronto e todos estamos prontos para que considerem esta candidatura que tem argumento e tem história", disse o presidente do Paraguai Mario Abdo em um ato no Palácio do Governo. 

O encontro contou com a presença do presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, ministros e representantes dos Esportes dos países que vão propor à Fifa a sede sul-americana compartilhada. Robert Harrison, presidente da APF, apresentou um vídeo promocional onde postula inicialmente o estádio do Cerro Porteño de Assunção como primeira subsede e o estádio Villa Alegre da cidade de Encarnación, que fica a 370 km ao sudeste (na fronteira com a Argentina), como segundo cenário para o mundial. 

O estádio "La Olla Monumental" do Cerro Porteño será sede da final da Copa Sul-Americana no próximo dia 9 de novembro, que pela primeira vez será disputada em uma única partida. O Chile ratificou sua adesão à candidatura conjunta mediante um documento que seu presidente Sebastián Piñera assinou na quarta-feira em Santa Fé, na Argentina, durante a Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul. 

A Bolívia também aderiu ao pedido à Fifa para conseguir uma sub-sede e espera uma resposta do bloco. A Conmebol trabalha para que a Copa do Mundo de 2030 seja disputada na América do Sul para coincidir com o centenário do primeiro mundial organizado no planeta: o que foi sediado pelo Uruguai, em 1930. Espanha e Portugal também buscam a candidatura conjunta para a Copa de 2030. 

A decisão da Fifa só será divulgada durante o Mundial do Catar, em 2022. Domínguez disse que o grupo de países sul-americanos que está por trás da iniciativa quer viver outro mundial na região "onde se sente o futebol como não se sente em outro lugar". O presidente da Conmebol disse que "as condições estão dadas" para que a competição volte à América do Sul 16 anos depois da Copa do Mundo do Brasil de 2014, ratificada pelos chefes de Estado das quatro nações em Santa Fé, na quarta-feira. "É um sinal que enviamos ao mundo sobre como esta candidatura é séria", afirmou.


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