F-1 perde metade das montadoras em menos de um ano
Com a saída da Toyota, restaram apenas três montadoras na categoria
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No dia 5 de dezembro do ano passado, a Honda usou como argumento a crise financeira mundial para deixar a F-1, rumo que a BMW tomou no fim de julho deste ano. A Toyota, que sempre apareceu como candidata a abandonar a F-1 por causa dos fracos resultados nos Mundiais, confirmou as expectativas na quarta-feira. A saída tumultuou ainda mais o ambiente da F-1, que tentou, de todas as formas, fazer com que as escuderias cortassem custos para evitar que a crise gerasse novas desistências.
No início do ano, as propostas do ex-presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) Max Mosley, agora substituído pelo francês Jean Todt, incluíam um teto orçamentário obrigatório para o Mundial de 2010 e causaram polêmica com os construtores. A maior parte das equipes – inclusive BMW Sauber e Toyota – se colocaram contra a ideia e ameaçaram até a criação de um campeonato paralelo se o pacote não fosse vetado.
Novas equipes
Das 12 equipes confirmadas até agora para correr no GP do Bahrein de 2010, que abre a temporada em março, quatro serão estreantes: a espanhola Campos, que terá o brasileiro Bruno Senna, a norte-americana USF1, a inglesa Manor e a Lotus, de origem inglesa e bancada por empresários da Malásia.
E a desistência da Toyota abre espaço para a entrada de mais uma equipe novata, a Qadbak, bancada por um grupo de investimentos com base na Suíça, que adquiriu o espólio da BMW e aguarda aprovação da FIA. Informações são do R7.