FGF trabalha com três cenários para retomada do futebol gaúcho

FGF trabalha com três cenários para retomada do futebol gaúcho

Presidente evitou falar sobre dois deles, mas crê que, inicialmente, as partidas serão com portões fechados

Correio do Povo e Rádio Guaíba

Caxias garantiu vaga na grande final do Gauchão 2020 ao conquistar o primeiro turno

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A Federação Gaúcha de Futebol (FGF) ainda depende das autoridades de saúde para retomar as competições que organiza em 2020. Por isso, trabalha com três cenários diferentes para a conclusão da fase classificatória, semi e final do segundo turno. E também de eventuais finais do Gauchão, caso o Caxias não leve o segundo turno. Para evitar discussões sem saber se as propostas serão viáveis, o presidente Luciano Hocsman comentou apenas sobre a possibilidade da retomada no dia 15 de maio.

“Se não houver uma orientação dos órgãos de governo de que seja viável (o reinício), acho que não há necessidade de se correr o risco. É preferível ter uma competição inacabada, devido a uma situação como essa, do que ter o risco de ter algum evento trágico, que poderá marcar a competição de forma negativa. Teremos toda a cautela”, revelou Hocsman em entrevista para a Rádio Guaíba.

O dirigente crê que o reinício ocorrerá com portões fechados e número reduzido de profissionais. Até mesmo a imprensa, não deverá ter acesso. Apenas cinegrafistas da emissora que detém dos direitos de transmissão deverão trabalhar nos jogos.  

Pensando na retomada, a FGF e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) preparam uma cartilha com orientações para oferecer aos clubes os cuidados necessários para evitar o contágio pela Covid-19. A intenção de Hocsman é terminar o protocolo gaúcho para treinos e jogos até o final de semana para que as agremiações tenham elas em mãos para uma possível retomada na segunda quinzena de maio.

“Tem coisas corriqueiras que teremos que mudar a postura. A garrafinha de água que todo mundo toma um pouco, não poderá mais ficar disponíveis. (...) Uma das questões que nos preocupa são com os ambientes fechados, como vestiários e academias”, revelou o presidente.

Por exemplo, na cartilha da FGF deverá constar uma proposta de que os atletas se fardem em casa antes dos jogos. A ideia é evitar aglomerações, especialmente, na retomada.

Hocsman destacou ainda que o Campeonato Brasileiro poderá ter ainda mais dificuldades para iniciar já que a pandemia ocorre de maneira diferentes nos Estados. “Segundo o que nos passaram no Ministério da Saúde, o Brasil terá picos regionalizados. Não vai ser um único em todo o Brasil e essa é a grande dificuldade para o início do Nacional. Esse é o grande nó que precisamos desatar, pois, nesta competição, os clubes correm o país inteiro”, destacou.


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