Governador do RS diz respeitar municípios que rejeitaram jogos do Gauchão
De acordo com Eduardo Leite, os protocolos da FGF tornam possível um retorno do estadual "próximo da normalidade"
publicidade
O veto de alguns municípios ao retorno do futebol foi visto com compreensão pelo governador Eduardo Leite. Cidades como Porto Alegre, Pelotas, Novo Hamburgo e São Leopoldo apresentaram restrições à realização de partidas. Todas elas abrigam clubes que disputam a primeira divisão do Campeonato Gaúcho. A volta do torneio havia sido proposta pela Federação Gaúcha de Futebol (FGF) e contou com o aval do Palácio Piratini.
Em entrevista ao programa Bom Dia da Rádio Guaíba, nesta segunda-feira, o governador reafirmou confiança sobre os protocolos de segurança estabelecidos pela FGF. No entanto, Leite disse respeitar a posição dos municípios que impediram a realização dos jogos.
“Com protocolos sendo observados, é possível a busca de um retorno, a algo próximo de alguma normalidade. Entendemos que, se o Campeonato Gaúcho não se encerrasse agora, não conseguiria voltar depois, até porque o Campeonato Brasileiro está previsto para o retorno depois da primeira semana de agosto”, justificou. “Mas respeitamos a decisão dos municípios”, comentou.
O governador Eduardo Leite citou a saturação dos leitos de UTI como a principal justificativa dos municípios que vetaram a volta do Gauchão. “Vai crescendo a demanda por internações e compromete a capacidade de atendimento a todos que necessitarem. É compreensível o que a gente observa por parte de alguns municípios, inclusive da Capital, sobre a questão do Campeonato Gaúcho. A gente sabe a pressão pela qual o sistema de saúde está passando”, sublinhou.
A FGF confirmou no domingo que a rodada marcada para quarta e quinta-feira, inclusive o Gre-Nal, em Caxias do Sul, irá acontecer, com exceção do Bra-Pel. A federação irá se reunir com a prefeitura de Pelotas para “a extensão” do adiamento e, depois, irá reprogramar o clássico da Zona Sul.