Grêmio critica protocolo do VAR em jogo contra o Santos
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Grêmio critica protocolo do VAR em jogo contra o Santos

Renato Portaluppi disse que não vai mais pegar leve nas críticas ao chefe de arbitragem da CBF e à maneira de utilização da ferramenta de vídeo

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Treinador considerou que time perdeu pela atuação da tecnologia

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O técnico Renato Portaluppi adotou tom forte nas críticas ao VAR depois da derrota por 2 a 1 para o Santos pelo Campeonato Brasileiro. “Perdemos o jogo por um erro, de novo, do VAR não ter chamado o árbitro do jogo”, afirmou o comandante do Tricolor, reprovando o protocolo de revisão e repreendendo Leonardo Gaciba, ex-árbitro que atualmente trabalha como chefe de arbitragem da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). “Não aguento mais, não aguento mais reclamar. Falei disso antes do campeonato. O VAR tem que parar de decidir o que é pênalti e o que não é”, defendeu.

Conforme os princípios de uso divulgados pela FIFA, a “assistência por vídeo procura detectar erros claros e óbvios em situações que possam modificar o resultado de um jogo", mas a decisão final será sempre tomada pelo árbitro central. A conversa entre o árbitro central e o de vídeo é realizada pelo ponto eletrônico e microfone. “Acho que os dois pênaltis do Santos foram legítimos, assim como o nosso que ele não deu. O nosso lance, o VAR falou que não foi pênalti. Quem decidiu foi o VAR, não dá mais para aguentar isso. Ele tem que chamar, em qualquer lance duvidoso, o árbitro para decidir”, esbraveou contra o protocolo.

Renato disse que estava “pegando leve” ao se referir ao chefe de arbitragem da CBD. “Seu Gaciba, abre o olho, essa lei de vocês perante os árbitros não está dando certo. Uns estão sendo ajudados, outros prejudicados. Já vi em outros jogos a mesma coisa. O árbitro sempre fala que a autoridade do jogo é ele, então ele tem que decidir no VAR. Não dá mais para aguentar, hoje estou aliviando na crítica, mas na próxima vou pegar pesado”, comentou.

O ex-atacante também afirmou que, se não houver mudanças, mais clubes começarão a reclamar. “Hoje foi o Grêmio, amanhã é outro treinador que vai gritar. Por que não chamaram na hora do lance Grêmio, que foi pênalti? Ou você vai falar que não foi?”, indagou. “Eu vou começar a pegar pesado com você, mesmo que o Grêmio ganhe a partida. O vocês mudam essa regra ou outros treinadores vão começar a gritar”, completou.

Irônico, Renato ainda chegou a propor a extinção da arbitragem em campo. Criticou a equipe do VAR que “fica dentro de quatro paredes lá na CBF e danem-se os árbitros, danem-se os clubes”. “Então, já que é o vídeo quem manda, tira o árbitro do jogo e deixa o cara apitar de dentro da barraca, de onde quer que seja no estádio. Está vergonhoso”, finalizou, enquanto tirava o microfone da camisa para deixar a sala de imprensa montada na Vila Belmiro.

Dirigente corrobora críticas

O direto de futebol do Grêmio, Celso Matte, corroborou as críticat ao VAR. "Pensei: hoje vai ser tranquilo, porque temos a ferramenta do VAR para auxiliar, mas não, o árbitro tomou sua própria decisão", disse, apontando ainda que "no geral, já vi talvez sete ou oito pênaltis serem marcados da mesma forma que hoje nós tivemos o pênalti não marcado a nosso a favor".

Ele ainda criticiou a postura do árbitro central. "Nós não jogávamos bem até o pênalti a nosso favor, mas isso não impede que a gente tenha um marcado. O árbitro ficou ziquezageuando, correndo de um lado para o outro, desnorteado no campo, sem nem ir ao VAR. A partir dali começamos a jogar bem, mas saímos prejudicados. Hoje ficamos em a ver no VAR", lamentou.

 

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