Grêmio envia ofício à CBF pedindo informações sobre reunião com São Paulo e áudios do VAR
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Grêmio envia ofício à CBF pedindo informações sobre reunião com São Paulo e áudios do VAR

Advogado do Tricolor, Leonardo Lamachia vê anulação da partida como um passo adiante

Rafael Peruzzo

Grêmio estuda pedir a anulação da partida

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A segunda-feira foi de trabalho intenso para o departamento jurídico do Grêmio. O clube redigiu e no início da tarde enviou à CBF o ofício requerendo transparência nos fatos que envolveram o jogo contra o São Paulo, sábado, no Morumbi. Não só dentro das quatro linhas, mas também no dia que antecedeu à partida, quando dirigentes do clube paulista foram à CBF solicitar uma troca na escala de arbitragem, e conseguiram.

“Nós requeremos, entre outras providências, informações sobre a reunião entre São Paulo e CBF, e também os áudios das conversas de toda a equipe de arbitragem durante o jogo (incluindo o VAR). Ao que tudo indica não teve conversa”, diz Leonardo Lamachia, advogado do Grêmio. O pedido de anulação da partida é um passo adiante: “A eventual anulação dependerá dos elementos que teremos acesso”, explica. 

Mesmo ciente de que a anulação da partida é algo improvável, o Grêmio visa se posicionar de maneira firme diante de uma situação na qual se julga injustiçado. “Eu acho muito difícil anular um jogo de futebol, é uma situação muito rara. Mas o que aconteceu no jogo também é raro. Além disso, houve uma reunião atípica, apenas com uma das partes (São Paulo) e a cúpula da arbitragem na CBF. E isso ainda resultou em troca na equipe que deixou de atuar em quatro lances capitais”, argumenta o advogado do Grêmio. 

Os dirigentes foram fortes em suas manifestações, principalmente o vice de futebol, Paulo Luz, que falou em “assalto” no Morumbi. De acordo com Lamachia, a CBF também errou ao não procurar o clube. “O Grêmio deveria, no mínimo, ter sido consultado e participado dessa reunião, dando isonomia e transparência ao processo”, comenta.

“Eu tenho dúvidas nessa atitude da CBF. Se ela confia no seu quadro de arbitragem, por que fazer a troca? Agora cada clube usará seus mecanismos para solicitar esse tipo de mudança, uns com mais e outros com menos poder político”, completa Lamachia, afirmando que a entidade abriu um precedente “muito perigoso” ao acatar a solicitação do São Paulo.


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