Após 2.241 dias, Felipão inicia a quarta passagem pelo Grêmio, seu clube do coração
Correio do povo Logo

Receba as principais notícias do Grêmio no seu WhatsApp

Inscrever-se WhatsApp Logo

Após 2.241 dias, Felipão inicia a quarta passagem pelo Grêmio, seu clube do coração

Luiz Felipe Scolari, com 72 anos, terá como principal desafio reformular o time durante o Brasileirão, Copa do Brasil e Sul-Americana

Correio do Povo

Felipão não é mais técnico do Grêmio

publicidade

Passados 2.241 dias desde 19 de maio de 2015, quando pediu demissão, Felipão voltou a ser técnico do Grêmio. O treinador foi anunciado pela direção do Tricolor para ter um “fato novo” e recuperar a competitividade que a equipe perdeu em 2020 e não conseguiu recuperar em 2021. Ele será o terceiro treinador na temporada, já que Renato Portaluppi deixou o clube em 15 de abril e Tiago Nunes saiu após a derrota, em casa, para o Atlético-GO.

O ínicio da história do técnico no Grêmio 

Felipão começou a sua história como treinador do Grêmio em 1987, aos 38 anos, após se destacar em passagens pelo Juventude, Pelotas e Brasil de Pelotas. Chegou após o primeiro turno do estadual, que acabou conquistando. Depois de terminar a segunda etapa do Módulo Verde da Copa União (competição nacional da temporada) em quinto, ficou fora das semifinais e acabou deixando o clube. No período, foram 30 jogos oficiais, com 16 vitórias, 10 empates e 4 derrotas – aproveitamento de 64%.

A passagem vitoriosa 

A segunda passagem de Felipão foi a mais vitoriosa dele pelo Grêmio. Após derrotar o próprio Tricolor com o Criciúma na Copa do Brasil de 1991, o presidente multicampeão Fábio Koff anunciou o profissional no dia 2 de setembro de 1993. Depois de não obter classificação para as fases finais do Brasileiro daquele ano, terminou o Gauchão na sexta colocação, o campeonato nacional na 11ª posição, mas conquistou o primeiro título no Tricolor ao bater o Ceará nas finais da Copa do Brasil.

• Acompanhe Grêmio x Palmeiras no Correio do Povo

A conquista deu fôlego para a continuidade do trabalho e do time, que acabou se tornando um dos maiores da história do clube. Em três anos e meio, recuperou a hegemonia estadual, com os títulos de 95 e 96, o título da Copa do Brasil, de 94, da Libertadores, de 95, da Recopa e Brasileirão, de 96. No período, foram 222 jogos oficiais, com 99 vitórias, 56 empates e 67 derrotas, com um aproveitamento de 53%.

A trajetória sem títulos

Após a conquista da Copa do Mundo 2002 e os trabalhos vitoriosos no Palmeiras, no dia 29 de julho de 2014, Felipão retornou ao Grêmio. O técnico aceitou o convite menos de um mês depois da derrota histórica para a Alemanha na semifinal da Copa do Mundo, por 7 a 1, no Brasil.

Sem conquistar títulos nos 294 dias em que esteve no comando do Tricolor, acabou pedindo demissão. No período, Felipão comandou a equipe em 51 jogos, com 26 vitórias, 12 empates e 13 derrotas, um aproveitamento de 58,8%. Apesar da passagem ruim, muitos jornalistas e torcedores consideram o trabalho de Felipão como o início do grupo que conquistaria a Libertadores de 2017, já sob o comando de Renato Portaluppi.


Mais Lidas

Confira a programação de esportes na TV deste sábado, 20 de abril

Opções incluem eventos de futebol e outras modalidades esportivas em canais abertos e por assinatura







Placar CP deste sábado, 20 de abril: confira jogos e resultados das principais competições de futebol

Acompanhe a atualização das competições estaduais, regionais, nacionais, continentais e internacionais

Correio do Povo
DESDE 1º DE OUTUBRO 1895