Denis Abrahão vê falta de critério do VAR contra o Grêmio e avisa: "Não vão me calar"
Vice-presidente de futebol gremista direcionou palavras fortes aos árbitros da partida e a comissão de arbitragem
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A sequência de derrotas com intervenção do VAR no Brasileirão fizeram com que o vice-presidente de futebol do Grêmio, Denis Abrahão, fosse aos microfones direcionar suas críticas ao critério dos árbitros nas decisões. Na partida desta quarta-feira, novamente em um pênalti, o Atlético Mineiro marcou o gol decisivo. "É só contra o Grêmio o VAR. Olhem no lance e vão ver o que eles inventaram. A cada jogo, o Grêmio toma um gol de VAR. O juiz manda seguir o jogo, o VAR chama (....) Não vão me calar. Vou até as últimas consequências", esbravejou no começo da coletiva.
O lance em questão citado pelo dirigente é a falta de Cortez, que antecedeu o pênalti, e a presença de Zaracho, perto de Campaz, na hora em que a batida da falta toca em sua mão. A distância mínima de um metro não foi observada na ocasião. "Não é choro de perdedor, estou externando minha condição contraditório de novo contra o Grêmio", reafirmou. "Estou pedindo respostas. Se eu não levanto, passa batido. Onde está a igualdade?". Ele também relembrou o gol de Elias, contra o Palmeiras, que estava milimetricamente impedido.
Em toda sua manifestação, Abrahão se dedicou a questionar as tomadas de decisões dos árbitros e também direcionou suas críticas ao chefe da arbitragem, Leonardo Gaciba. "Contra o Grêmio coloca na marca penal. A favor, não marca a falta. Tem que olhar o jogo com olhos. Quero só igualdade. Não quero levar vantagem", disse. "O Grêmio vai reclamar, como eu estou reclamando. Sou obrigado a dar uma satisfação para o torcedor".
Depois de criticar a arbitragem, o vice de futebol mirou suas críticas ao calendário. "Agora, na Data FIFA, vamos perder vários jogadores. Não tá certo, gente. Isso não é certo. Antes parou e agora não parou. Por quê? Não está bom. Onde está a isonomia?".
Nas breves "pinceladas" sobre o desempenho do time no Mineirão, o dirigente disse que sentiu orgulho do time pela entrega e reconheceu que os resultados são ruins. Sobre o clássico Gre-Nal, do sábado, às 19h, o vice entende que não se trata de um divisor de águas. "Será um grande jogo, o maior clássico do Brasil".
