Grêmio e Lucas Leiva se reencontram em nova necessidade de reconstrução tricolor
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Grêmio e Lucas Leiva se reencontram em nova necessidade de reconstrução tricolor

Volante, que esteve na Batalha dos Aflitos na Série B e se despediu vice-campeão da Libertadores, retorna para Porto Alegre com time gremista em cenário difícil

Vítor Figueiró

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Após 15 anos e dois clubes na Europa, o volante Lucas Leiva, de 35 anos, está oficialmente de volta ao Grêmio. O jogador, que é sul-mato-grossense, nunca escondeu sua identificação com o Tricolor e seu desejo, concretizado nesta terça -feira, de retornar para Porto Alegre. 

O cenário de seu regresso para o clube que o revelou é parecido com o que vivenciou quando surgiu no time profissional, em 2005, em sua estreia na fase final da Série B. O Tricolor busca a reconstrução no cenário nacional e confia no talento e na identificação do atleta para recuperar a autoestima dentro de campo e nas arquibancadas em uma disputa mais difícil do que se imaginava na segunda divisão deste ano. 

Caso raro de jogador com poucos clubes na carreira, Lucas deixou o clube em 2007, logo após a final da Libertadores, em que o Grêmio foi derrotado pelo Boca Juniors. No continente europeu, atuou por dez anos num dos maiores clubes da Inglaterra, o Liverpool, deixando a equipe em 2017. Na Lazio, o volante ficou por cinco anos e sua postura em campo e liderança rapidamente cativaram a torcida, que lhe prestou homenagens em sua despedida no final do mês de maio.

Estreia na Série B, despedida na Libertadores

O hoje treinador do Inter, Mano Menezes, foi o responsável por dar a Lucas Leiva seus primeiros jogos como atleta profissional. A estreia aconteceu no dia 22 de outubro, contra o Naútico, na fase final. Na disputa da Série B em 2005, ele entrou por cinco vezes no time. Na mais épica delas, a vitória diante o Náutico, na última rodada do quadrangular final da segunda divisão. Em jogo que ficou conhecido como "Batalha dos Aflitos", Lucas era um dos seis jogadores de linha após o Tricolor ter quatro jogadores expulsos. Em entrevista no ano passado, o volante garantiu que esse é "o jogo mais importante" da sua carreira. 

Foto: Diego Vara / Arquivo CP

Depois da epopeia em 2005, o ainda de cabelos longos volante foi ganhando espaços no time de Mano e se tornando peça fundamental. Atuando em apenas dois jogos no título do Gauchão de 2006, o camisa 8 foi ganhando protagonismo no Brasileirão ao lado de jogadores como Tcheco e Hugo. Foram 32 jogos, com 4 gols marcados e cinco assistências. Assim, ajudou o Tricolor, ainda desconfiado por estar vindo da Série B, a um importante terceiro lugar na Série A, garantindo a classificação para a Libertadores do próximo ano. 

Já afirmado no time titular de Mano, Lucas viveu no primeiro semestre de 2007 seu momento mais iluminado com a camisa tricolor ao lado do meia Tcheco, o zagueiro William e na época o volante Diego Souza, que reencontrará em sua segunda passagem pelo Grêmio. Lucas foi protagonista do título do Gauchão, que ficou marcado pelo duelo em que o Tricolor virou um 3 a 0 contra o Caxias, com a força do antigo estádio Olímpico. O volante ajudou a construir o placar com uma assistência e boa atuação na semifinal. 

Depois da final da Libertadores, em que o Tricolor foi derrotado pelo Boca Juniors, Lucas Leiva foi para o Liverpool e posteriormente para a Lazio para enfim retornar para Porto Alegre. Mesmo distante, em diversos momentos, o jogador interagiu com torcedores gremistas em suas redes sociais e celebrou o período de conquistas de 2016 e 2017.

Foto: Ricardo Giusti / Arquivo CP

Desafio conhecido e nova reconstrução

Depois de duas semanas de negociação, Lucas  e Grêmio enfim se acertaram. Mesmo com proposta mais vantajosa do Botafogo, o jogador optou por retornar ao clube que o projetou para o futebol mundial. Ele reencontra o clube em uma situação semelhante à que começou sua carreira: na Série B e precisando se reconstruir. 

O técnico Roger Machado, segundo a reportagem do Correio do Povo, foi um dos entusiastas da contratação de Lucas. A tendência é que, a partir do 18 de julho, quando ele poderá atuar, se encaixa com naturalidade no esquema atual gremista, o 3-4-3. Técnica e animicamente, o jogador cumpre sua promessa de retorno para o Grêmio na expectativa por novos anos de sucessos. 

Foto: Diego Vara / Arquivo CP

O técnico Roger Machado, segundo a reportagem do Correio do Povo, foi um dos entusiastas da contratação de Lucas. A tendência é que, a partir do 18 de julho, quando ele poderá atuar, se encaixa com naturalidade no esquema atual gremista, o 3-4-3. Técnica e animicamente, o jogador cumpre sua promessa de retorno para o Grêmio na expectativa por novos anos de sucessos. 


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