"Não podemos tomar esses gols idiotas", afirma Denis Abrahão após nova derrota do Grêmio
Vice-presidente de futebol também disparou contra a arbitragem e se disse indignado com lance de possível pênalti em Elias no primeiro tempo
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Ao lado do técnico Vagner Mancini, o vice-presidente de Futebol, Denis Abrahão, falou após o Grêmio perder novamente no Brasileirão e seguir caminhando a passos largos para a Série B. Para o "milagre", são necessárias cinco vitórias nos próximos sete jogos. "Não vamos jogar a toalha, vamos até a última rodada lutando para sair dessa situação", reiterou o dirigente. Sobre o desempenho da equipe na derrota por 3 a 1 para o América Mineiro, o cartola lamentou os "gols idiotas sofridos".
"O Grêmio não pode tomar esses gols idiotas. Não podemos começar o jogo já perdendo de 1 a 0. Treinador avisou essa jogada, nós treinamos. Essa que é a realidade. Treinamos, foi treinado, e não fizemos o que foi trabalhado", afirmou. Intercalando respostas com Mancini, o dirigente garantiu que o treinador segue até o final. "Isso não tem discussão".
Para a próxima rodada, o dirigente defende uma mudança no estilo gremista e na postura dentro de campo. "Devemos uma satisfação ao torcedor. Devemos entrar com cara de Grêmio, um jogo sofrido, pegado e com menos tikitaka". Na terça-feira, a equipe recebe o Red Bull Bragantino na Arena. "O processo de remobilização já começou no vestiário aqui. Vamos lutar até o final".
Bronca com arbitragem
Novamente, Abrahão foi aos microfones para criticar as decisões da arbitragem. "Está uma vergonha isso. Não quero colocar a derrota nisso, mas tivemos um pênalti sonegado". O lance em questão é um disputa do atacante Elias e o goleiro Matheus Cavichiolli. O goleiro toca no atacante, mas o árbitro entendeu que não existiu a penalidade.
"Tomamos três, mas vou falar de arbitragem sim. Por que contra mim os pênaltis valem e para os outros não? Eles não tem critério. Isso tem que ser olhado. É uma esculhambação. Tiraram o Gaciba, ai agora vão tirar o Pena Júnior?. Estamos totalmente contrários a essa situação. Novamente fomos prejudicados".