Advogado tentará convencer líder de torcida do Inter foragido a usar a tornozeleira
Susepe vai confirmar à Justiça que líder da Guarda não respeito decisão judicial
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O líder da Guarda tinha prazo até as 16h para se apresentar e ter a tornozeleira instalada no Instituto Penal Pio Buck, em Porto Alegre. Como não apareceu, o torcedor passa, agora, à condição de foragido. A Superintendência dos Serviços Penitenciários (Susepe) deve confirmar a falta dele à Justiça também nesta quarta.
Para evitar problemas futuros, porém, o advogado João Gilberto Lockmann pretende resolver o impasse. “É o melhor caminho a ser trilhado, não adianta (ele) ficar foragido. É uma situação bem mais grave se ele deixar de se apresentar, mas fui contratado agora e só posso dizer alguma coisa na quarta-feira”, disse o defensor à reportagem.
O torcedor havia se apresentado ao Juizado do Torcedor, no Foro Central, às 10h, e marcou a instalação do equipamento para a tarde desta terça-feira, o que não ocorreu. Aceitar o acordo para usar tornozeleira é a condição imposta pela Justiça para que o líder continue em liberdade. Além disso, ele deve manter uma distância de cinco quilômetros do Beira-Rio, em dias de jogo do Inter.