CEO do Inter explica demissões e reitera necessidade de equilíbrio nas finanças
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CEO do Inter explica demissões e reitera necessidade de equilíbrio nas finanças

Colorado comunicou o desligamento de cerca de 60 funcionários nesta quarta-feira

Correio do Povo / Rádio Guaíba

Colorado realizou desligamentos nesta quarta-feira

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O Inter viveu uma quarta-feira "difícil" garante o CEO do clube, Giovane Zanardo, ao comentar as demissões de cerca de 60 funcionários de diversas áreas do estádio Beira-Rio. A decisão, conforme o profissional, foi um passo necessário para manter o equilíbrio financeiro do Colorado e também para garantir que os compromissos com o atual quadro de profissionais sigam sendo honrados.

"Um dia difícil aqui no Inter. Não tínhamos intenção e interesse em fazer esse enxugamento drástico nos custos e despesas a ponto de comprometer empregos de colaboradores que de forma respeitosa e comprometida estiveram no Internacional. Não é algo simples e não fazemos com satisfação. No entanto, às vezes é preciso ser amargo na decisão para que a gente chegue aos objetivos (finanças sustentadas)", explicou em entrevista ao programa Repórter Esportivo, da Rádio Guaíba.

Zanardo ressaltou que, durante o período eleitoral colorado, o projeto apresentado pelo atual presidente Alessandro Barcellos se comprometia a tomar decisões "amargas" para equilibrar o clube financeiramente: "Esse projeto foi apresentado para sócios e torcida que votaram e elegeram. Ele falava em redução de custos e despesas. Nos baseamos, principalmente, em dois grandes pilares: manter o protagonismo esportivo e fazer isso de forma sustentada e equilibrada e financeiramente", recordou. "Além destes desligamentos, inúmeras ações estão sendo tomadas, renegociação com fornecedores, de contratos, adiamento de dívidas, tudo com esse objetivo", acrescentou.

Após os cortes, o quadro de funcionários do Inter vai contar com aproximadamente 450 funcionários. A expectativa é de que não ocorram novos desligamentos.

A intenção da gestão colorada é não terminar o ano de 2021 com déficit no balanço financeiro. Para isso, o CEO avalia que será preciso negociar alguns jogadores. A venda de atletas sempre depende de três fatores: ter um comprador, interesse do jogador e o aceite do Inter. Existe sim a necessidade de vendermos atletas para fecharmos o ano ao final de 2021 para encerrar o ano equilibrados financeiramente. Oficialmente, não temos nenhuma proposta formal, mas como o presidente Barcellos já vem manifestando, o Inter analisará sim as ofertas que receber".

A reorganização financeira no Beira-Rio é caminho para que o clube siga competitivo dentro da campo, avalia Zanardo. "Se o objetivo é ser competitivo desportivamente, temos que cumprir uma série de coisas, entre elas manter os salários em dia. É preciso que tenhamos no orçamento o grande capitão deste processo. Tenho que olhar o orçamento e saber que ele nos permite manter o clube competitivo", finalizou. 

 


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