D'Ale faz 11 anos de Inter às vésperas de se tornar o 3º atleta com mais jogos

Há 11 anos, em um 30 de julho como hoje, o meia Andrés Nicolás D’Alessandro foi apresentado oficialmente como jogador do Inter. Começava ali a caminhada para ele se tornar um dos maiores ídolos da história do clube. Entre idas e voltas, críticas e elogios, e 13 títulos, D’Ale completou contra o Nacional, na última quarta-feira, em Montevidéu, 453 partidas pelo clube e chegou ao mesmo número de atuações com a camisa colorada de Luís Carlos Winck. Depois de igualar o ex-lateral e hoje técnico, o argentino deve ultrapassá-lo amanhã, contra o mesmo Nacional, e deve alcançar – e até passar ainda neste ano – o Dorinho, que fez 460 partidas.

Há 11 anos, @dale10 desembarcou em Porto Alegre. Aqui, o craque virou ídolo, o castelhano, portunhol, e a canhota, abençoada. Hoje, melhor do que qualquer elogio é o nosso obrigado, de quem reconhece o gigantismo de tua história no Colorado. Vamos por mais, D'Ale. Vamo, Inter! pic.twitter.com/GfXBn2uCMU

— Sport Club Internacional (@SCInternacional) July 30, 2019

Para atingir a meta, precisará disputar mais oito jogos até dezembro, o que deve se confirmar, já que o Inter disputa, pelo menos, mais 29 jogos em 2019. Mais difícil será alcançar o segundo colocado nesta lista, Bibiano Pontes, que defendeu o Inter em 523 partidas. Até agora em 2019, o gringo atuou 24 jogos e marcou um gol. Desde a estreia, em 13 de agosto de 2008, D’Ale marcou 92 gols e ajudou a levantar 13 troféus. Apesar da idade e da limitação física que enfrenta, reconhecido por ele mesmo, o argentino não pensa em parar de jogar futebol.

11 anos, 13 títulos, mais de 450 jogos e uma linda história que me enche de orgulho a cada dia mais...
Obrigado, @SCInternacional!
Obrigado, nação colorada!
⚪️ pic.twitter.com/bj4IdGPspP

— Andrés D'Alessandro (@dale10) July 30, 2019

“Na nossa carreira, temos vida útil. A minha está chegando ao fim, mas não a gente nunca sabe quando”, revelou recentemente a assessoria de imprensa do Inter em um vídeo que respondia a postagem feitas nas redes sociais. “Difícil (jogar até os 50 anos), mas vamos ver até onde o meu mental e o meu físico me dá. A gente não esquece de jogar futebol. É a mesma coisa de andar de bicicleta”, acrescentou.

Em maio, o multicampeão negou que esteja pensando em parar de jogar futebol, entretanto, tem contrato até o final de dezembro com o Inter. Como ocorreu na última década, ele e Inter só discutem uma renovação quando o prazo final se aproxima.

D'Alessandro foi importante na transição entre o time campeão do Mundo e o da Libertadores 2010 - Itamar Aguiar / Vipcomm / Divulgação / CP memória

"De repente, a idade não quer dizer nada, mas, no futebol, às vezes os jogadores que estão perto dos 40 anos são vistos de outra maneira. Meu trabalho é dentro do campo. Eu preciso estar bem fisicamente. Preciso sentir que posso correr de igual para igual com um jogador de 20 anos. Então, é esforço, dedicação e treinamento para tentar me manter bem fisicamente. Tecnicamente, a gente não esquece de jogar bola", argumentou o protagonista do drible La Boba.

Na quarta-feira, às 19h15min, o capitão D’Alessandro estará em campo para buscar a vaga das quartas de final da Libertadores contra o Nacional-URU. Competição que o argentino ajudou o clube a vencer em 2010. 

D'Alessandro foi apresentado oficialmente como jogador do Inter no dia 30 de julho de 2008 - Foto: Diego Vara / CP Memória