Eleição pode provocar um racha na direção do Inter
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Eleição pode provocar um racha na direção do Inter

Alexandre Chaves Barcellos e Alessandro Barcellos poderão ser rivais na corrida presidencial. Primeiro turno será em 25 de novembro

Fabricio Falkowski

Eleições podem acirrar racha político no Inter

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Com a eleição que definirá o próximo presidente do Inter marcada, as cartas do baralho político colorado começam a ser colocadas sobre a mesa. Essa é a fase das conversas, das alianças e das disputas de bastidores. Faltando três meses para o primeiro turno, o cenário está indefinido, com possibilidades que vão desde o lançamento de um candidato único e de consenso até uma disputa fratricida entre três ou quatro nomes – entre os quais, dois atuais integrantes da linha de frente da gestão Marcelo Medeiros.

Com participação exclusiva dos conselheiros, o primeiro turno do pleito que definirá o sucessor de Marcelo Medeiros será em 25 de novembro. O segundo, com o voto dos associados, deve acontecer no segundo final de semana de dezembro. Até lá, seguirão as conversas entre os grupos, inclusive no seio da atual diretoria, formada e apoiada por quatro movimentos políticos: Inter Grande, Academia, Inter Maior e Convergência. Há a chance real de rompimento entre eles, com o lançamento de dois candidatos.

O primeiro é Alexandre Chaves Barcellos, 2º vice-presidente e grande conselheiro de Marcelo Medeiros na gestão. Estão sob a responsabilidade dele assuntos importantes, como as tratativas com as emissoras de TV. O problema é que parte do Inter Grande, grupo do próprio Barcellos, mas também de Fernando Carvalho, Giovanni Luigi e Roberto Melo, entre outros caciques, prefere apoiar uma possível candidatura do atual presidente do Conselho Deliberativo, José Aquino Flores de Camargo. Além disso, pesa contra Alexandre Chaves Barcellos o fato de nunca ter trabalhado no futebol, considerado informalmente um pré-requisito para presidente.

Para completar, o atual vice de futebol, Alessandro Barcellos, é visto por outros movimentos, inclusive de oposição, como candidato natural à presidência. Antes de ir para o vestiário, ele foi vice de finanças, experiência que também é importante. Barcellos integra o Academia, grupo que tem poucos conselheiros, mas pode receber o apoio de outros movimentos, como o Inove, da oposição. Pelo menos oficialmente, nenhum dos dois tratam do assunto neste momento. E ambos dizem que tentarão construir uma chapa única. 

Enquanto isso, a oposição se movimenta. O Inove caminha para uma aliança, que pode ser com o grupo de Alessandro Barcellos, ou então lançará um nome próprio. Há tradicionais colorados no grupo, como Dannie Dubin, Roberto Siegmann e José Amarante, todos com experiência em gestões anteriores. Luciano Davi, que foi vice de futebol e candidato a presidente em 2018 pelo movimento, retirou-se da vida política colorada nesta semana, pedindo exclusão do Conselho Deliberativo. Há ainda o grupo Povo do Clube, o segundo em número de conselheiros, e que pode lançar candidato próprio.


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