Gastos no Inter seguem em trajetória ascendente
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Gastos no Inter seguem em trajetória ascendente

Colorado desembolsa mais de R$ 15 milhões mensais com o futebol

Fabrício Falkowski

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Vivendo uma fase de profundas e confessadas dificuldades financeiras, o Inter caminha para uma drástica redução dos custos e investimentos em todas as áreas, inclusive no futebol. Por enquanto, porém, os números ainda não mostram essa nova realidade. Segundo dados divulgados no Portal da Transparência do clube, os gastos com futebol seguem uma trajetória de elevação, passando de R$ 15,1 milhões mensais, em 2020, para R$ 15,5 milhões, em 2021, considerando a média entre os meses de janeiro a junho. 

Segundo o CEO do Inter, Giovane Zanardo, os números tiveram uma elevação neste período do ano justamente por causa da reforma feita no grupo de jogadores. Muitos, inclusive da base, foram mandados embora, não sem antes receberem uma indenização. Por isso, os valores gastos nessas negociações apareceram agora na contabilidade. “Os custos dessas saídas ocorreram agora, mas a economia perdurará por muito mais tempo. Esse processo (de redução do número de jogadores) foi feito na base e também no profissional. Então, tem uma elevação dos custos agora, com redução duradoura no futuro”, afirma o dirigente. 

Desde janeiro, o clube se desfez de dezenas de jogadores. Alguns conhecidos, com salários elevados, como D’Alessandro, Uendel, Rodinei e Thiago Galhardo, outros ainda nem revelados, que ainda estavam nas categorias de base. “O Inter está em um processo de redução de custos no futebol. Basta olhar o tipo de contratação que o clube está fazendo. A folha de pagamentos está caindo”, continua Giovane Zanardo. 

Segundo o executivo, a situação financeira do Inter está melhor do que estava há poucos meses. Essa recuperação acontece, de acordo com ele, devido a uma série de medidas tomadas nos últimos meses, inclusive a redução dos custos do futebol, mas também outras, como melhorias de processos, renegociações de contratos e até algumas saídas de funcionários (em agosto, o Inter anunciou a demissão de 45 funcionários). 

Outro ponto fundamental foi a venda de jogadores na temporada. O Inter planejou arrecadar R$ 90 milhões com este tipo de negócio, valor que está próximo de ser alcançado com as saídas de Praxedes para o Red Bull Bragantino e de Vinicius Tobias para o Shakhtar Donetsk.

O empréstimo de Thiago Galhardo para o Celta de Vigo também pode ajudar. Por outro lado, as finanças foram impactadas de forma violenta e negativa com a queda do número de associados e também com saída prematura da Copa do Brasil e da Libertadores, que pagam altas premiações pelo avanço de cada fase.


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