Inter aceita saída de Guerrero, mas exige compensação
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Inter aceita saída de Guerrero, mas exige compensação

Multa rescisória foi estipulada em 2,5 milhões de dólares

Fabrício Falkowski

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Paolo Guerrero esteve em campo em 61 partidas com a camisa do Inter e marcou 31 gols. Foi contratado em agosto de 2018, só estreou em abril do ano seguinte e, agora, quando se recupera de uma lesão no joelho direito, pediu para deixar o clube alegando, segundo os seus representantes, estar sendo desrespeitado. Os dirigentes até aceitam liberar o jogador, mas não pretendem abrir mão da multa rescisória, estipulada em 2,5 milhões de dólares. Todos, dirigentes, o jogador e também os representantes, desejam dar um fim rápido ao imbróglio.

A situação deve ser definida em breve. A princípio, uma reunião sobre o assunto aconteceria ontem, mas foi adiada. A situação tornou-se insustentável desde que o empresário de Guerrero, Vinicius Prates, utilizou a imprensa para pressionar a direção. A postura do agente não foi bem vista pelos dirigentes, que nunca perceberam qualquer tipo de insatisfação do centroavante no dia a dia. Neste momento, ele não pode jogar porque recupera-se de uma tendinite no joelho direito, o mesmo que foi submetido a uma cirurgia em 2020.

Mesmo que evitem comentários públicos, os dirigentes até aceitam a rescisão do contrato do jogador, desde que haja um acerto financeiro. Há duas explicações para isso. Em primeiro lugar, já há Yuri Alberto e Thiago Galhardo no grupo. Além disso, Guerrero, devido às prováveis convocações para a seleção peruana, ele ficará muito tempo longe do Beira-Rio em 2021.

Como acumula valores de luvas, mais salários, Guerrero é o jogador mais bem remunerado do Beira-Rio. Seus vencimentos são mais elevados do que os de Taison, recém repatriado. No final de 2019, o Inter havia acumulado uma dívida com o peruano que chegou a R$ 11 milhões, mas o valor foi quitado. Neste momento, não há pendências.

“O Paolo tem um contrato em vigor. As duas partes estão cumprindo o que determina esse contrato. Nós seguimos contanto com ele. Vamos tratar desse assunto internamente”, defende o executivo Paulo Bracks. O mais curioso para os dirigentes é que Guerrero nunca demonstrou no clube a insatisfação referida por Prates. De quebra, o presidente colorado, Alessandro Barcellos, já disse que gostaria não só de renovar o contrato do atleta, como gostaria de estender a sua permanência no Inter até o encerramento da carreira do centroavante.


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