Inter e Flamengo têm investimentos desiguais fora dos gramados
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Inter e Flamengo têm investimentos desiguais fora dos gramados

Colorado gastou R$ 18 milhões em reforços, enquanto o Rubro-Negro investiu R$ 165 milhões

Fabrício Falkowski

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A reta decisiva do Campeonato Brasileiro mostra que dinheiro é importante no futebol, mas não é tudo. Afinal, o Inter, que gastou cerca de R$ 18 milhões em reforços nesta temporada – que começou em janeiro de 2020 – luta pelo título diretamente com o Flamengo, que já tinha o melhor elenco do futebol brasileiro em 2019 e ainda gastou mais R$ 165 milhões em novos jogadores.

Os dois times se enfrentam neste domingo no Maracanã e, ao vencedor, se encaminha a taça de campeão. Segundo o presidente do Inter, Alessandro Barcellos, o grupo colorado, apesar de não ser tão caro quanto o do rival, tem qualidade. “O Flamengo tem mais que o dobro do nosso orçamento. E isso faz diferença. Mas em momento algum a gente se sente inferior. A campanha que estamos fazendo prova isso. O segredo é a concentração, a humildadeeos pés no chão, mas também a grandeza do Inter”, segue o dirigente.

O ex-presidente Fernando Carvalho, que montou os grupos responsáveis pelas maiores conquistas da história colorada, lembra que a temporada é extraordinária e que a pandemia, a paralisação das competições por quatro meses e a ausência de público nos estádios causou um rearranjo de forças no futebol. Além disso, o ex-dirigente observa que o próprio Flamengo deu brechas para o protagonismo de outros clubes não só no Brasileirão, mas também na Copa do Brasil e na Libertadores.

“O Flamengo tem um grupo formado por craques, mas só isso não é capaz de fazer um campeão. É preciso sequência, método e convicção no trabalho. Houve períodos de instabilidade em todos os clubes, mas o Flamengo sentiu mais em alguns momentos importantes. Atravessa uma boa fase agora, mas tomara que seja tarde demais para conquistar o título”, afirma Carvalho.

Ele lembra que outra das vantagens do Inter está na casamata. Abel Braga já provou que sabe enfrentar adversários com poder econômico superior. A final do Mundial de 2006, quando o Inter venceu o Barcelona, então o time mais rico do planeta, é a prova. “O Abel se dá bem nesse tipo de situação”, afirma Carvalho, com a concordância de Barcellos: “O Abel e o grupo de jogadores confiam no próprio trabalho. Isso dá segurança. O bom ambiente se traduz em uma entrega superior em campo”.


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