Inter reedita o vestibular para centroavante com chegadas de Mikael e Romero
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Inter reedita o vestibular para centroavante com chegadas de Mikael e Romero

Clube ainda conta com Alexandre Alemão e Cadorini para disputar uma vaga no ataque

Fabrício Falkowski

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O Inter já tinha Alexandre Alemão e, um pouco atrás na preferência do técnico, Matheus Cadorini. Agora, eles estão ganhando a companhia – e a concorrência – de outros dois centroavantes: Braian Romero, 31 anos, que vem do River Plate, e Mikael, 23, ex-Sport, que estava no Salernitana, da Itália, e foi anunciado nessa quinta-feira à noite. Nenhum dos quatro está afirmado. Todos eles disputam uma vaga, provavelmente a mesma, no time que jogará o segundo turno do Brasileirão e as próximas fases da Copa Sul-Americana reeditando o vestibular para a posição, que entrou para a história em 1997.

Alemão, segundo o próprio Mano Menezes, é o atual titular. Seus oito gols e cinco assistências na temporada o alçaram a condição de principal atacante do elenco no momento. Ele começa a partida contra o Atlético Mineiro, domingo, principalmente após a grande atuação no segundo tempo do jogo contra o Palmeiras, na rodada passada.

Também é provável que siga na equipe na primeira partida das quartas de final da Sul-Americana, na próxima quinta-feira, contra o Melgar, em Arequipa. Cadorini, 19 anos, corre por fora. Ele surgiu em 2021, após destacar-se no time sub-20 colorado. Chamado por Diego Aguirre, marcou dois gols no Campeonato Brasileiro e mostrou alguma qualidade, especialmente no jogo aéreo. Por isso, o Inter acertou a sua compra do Osasco Audax pagando R$ 900 mil. Em 2022, esteve em campo em apenas 11 partidas, com um único gol marcado. Com Mano ganhou chances, mas não se firmou.

Alemão e Cadorini, porém, estão ganhando nova concorrência. Ontem pela manhã, chegou a Porto Alegre Braian Romero, centroavante de 31 anos, com rodagem por vários clubes argentinos e também pelo Athletico Paranaense. Estava no River Plate desde 2021, onde não conseguiu firmar-se como titular absoluto.

Para tê-lo no Beira-Rio, o Inter está adquirindo 50% dos seus direitos por 1 milhão de dólares. Nesta temporada, ele esteve em 25 partidas do River, mas marcou apenas três gols. Por isso, quando recebeu a proposta do Inter, o clube argentino, que acaba de contratar o ex-gremista Miguel Borja e está fora da Libertadores, não titubeou em negociá-lo.

Imperador no Nordeste, fracasso na Itália 

Mikael, por sua vez, surgiu no Sport, onde passou a ser conhecido como “Imperador”. Após boa temporada em 2021, foi vendido ao Salernitana em janeiro por cerca de 3,5 milhões de euros. Na Europa, porém, o centroavante fracassou. Jogou só sete partidas na Série A sem ir às redes. Para completar, apresentou-se acima do peso após as férias, ganhou uma advertência dos dirigentes italianos e ficou de fora da prétemporada. Por isso, acabou negociado com o Inter. Um dos quatro, além de transformar-se em titular, também ganhará a camisa 9, que está vaga desde a saída de Wesley Moraes, que voltou para a Europa há uma semanas e apresentou-se no Levante, da Espanha.

Para isso, entretanto, os dirigentes colorados precisam correr contra o tempo. Todos os novos contratados, inclusive o zagueiro Igor Gomes e o lateral Weverton, devem ser registrados e aparecerem no BID até hoje para serem inscritos nas quartas de final da Copa Sul-Americana. 

Christian passa e vira ídolo 

Em 1997, um Inter abatido pelos sucessos do Grêmio nos anos anteriores, tinha uma equipe inconfiável e precisava de um centroavante. E, ao invés de contratar um jogador afirmado, optou por testar quatro em afirmação: Christian, Robson, Alberto e Washington Coração Valente, então, participaram do processo que entrou para a história como o vestibular para centroavante.

Christian marcando gol pelo Inter em 1999 / Foto: Ricardo Giusti / CP Memória 

Todos ganharam chances do então técnico Celso Roth, mas o jovem Christian, que estava marcado por uma saída intempestiva do Beira-Rio rumo a Portugal e estava de volta para o “vestibular”, ganhou a titularidade. Ele marcou gols decisivos na conquista do título gaúcho daquele ano e, já dono da posição, ajudou o time colorado a ficar em terceiro lugar naquele Brasileirão marcando 23 gols.  Seus concorrentes também fizeram carreira no futebol, mas todos longe do Beira-Rio.


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