Inter volta a apostar em uma transição rápida com Diego Aguirre
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Inter volta a apostar em uma transição rápida com Diego Aguirre

Jogadores mostram-se mais à vontade com um esquema que impõe uma defesa mais forte e saídas em velocidade

Fabrício Falkowski

Transição rápida foi fundamental para o Inter golear o Flamengo, por 4 a 0, no Maracanã

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Diego Aguirre está na casamata colorada há seis semanas. Assumiu no lugar de Miguel Ángel Ramírez com a missão de recuperar o time colorado, que acumulava maus resultados e apresentava um futebol ineficiente. Ao longo deste tempo, modificou a forma de o Inter atuar. Ao invés da valorização da posse de bola e do futebol de posição do seu antecessor, impôs um estilo de defesa reforçada e transição rápida. Aos poucos, o projeto começa a funcionar.

O Inter ainda faz poucos gols, mas já parou de sofrer. A explicação encontrada é que o esquema proposto por Diego Aguirre parece ser mais adaptados às características dos jogadores à disposição. O próprio Yuri Alberto, que marcou três gols na vitória por 4 a 0 sobre o Flamengo, domingo passado, em pleno Maracanã, elogiou a alteração em entrevista ao canal ESPN na noite de segunda-feira.

“O Miguel tinha boas ideias e o Aguirre também. Acho que as ideias do Aguirre encaixam mais com o nosso time, que é um jogo de transição. Eu acho que esse é o nosso ponto forte, a transição, as jogadas de profundidade”, afirmou o centroavante.

A tendência é que a postura seja mantida nos próximos compromissos. Porém, é provável que Aguirre faça pequenas adaptações para enfrentar o Fluminense, domingo, no Beira-Rio. Uma delas pode ser trocar Rodrigo Lindoso por um meia de características mais ofensivas como Caio Vidal ou Palacios. Outra possibilidade é deslocar Yuri para o corredor, escalando Guerrero desde o início, como foi no final da partida no Maracanã.

“No futebol, não tem nada definitivo. Tem que ter variantes”, afirmou Diego Aguirre, que completa: “O Inter tem um jeito de jogar que vem de muitos anos, no contragolpe aproveitando os espaços. Assim, eles jogam e se sente tem”.

O técnico explicou que a opção por Rodrigo Lindoso para jogar ao lado de Dourado foi ocasional, para conter a qualidade ofensiva do Flamengo ocupando os espaços no meio-campo colorado. Disse também que essa é uma formação que pode se repetir, principalmente fora do Beira-Rio.


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