MP revela suposto desvio de R$ 340 mil no Inter e uso de dinheiro para viagens na gestão 2015/2016
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MP revela suposto desvio de R$ 340 mil no Inter e uso de dinheiro para viagens na gestão 2015/2016

Promotoria postula na denúncia que empresários envolvidos no esquema não possam mais fazer contratos com o clube

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O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) revelou na manhã desta quinta-feira que cerca de R$ 340 mil teriam sido desviados do Inter durante os anos de 2015 e 2016. Em entrevista coletiva na sede do MPRS, o sub-procurador-geral de Justiça, Marcelo Dornelles, e o promotor de Justiça da promotoria especializada criminal de Porto Alegre, Flávio Duarte, explicaram que o dinheiro teria sido utilizado para a compra de um veículo, além de viagens familiares para o Rio de Janeiro e para a China. Os recursos teriam sido usados em um suposto esquema envolvendo empresas de turismo. 

A Operação Prorrogação do Ministério Público do Rio Grande do Sul, que é a quarta fase da Operação Rebote, visa investigar desvios de recursos e lavagem de dinheiro cometidos por dirigentes do clube no biênio 2015/2016 e empresários do Paraná e de Porto Alegre. Dois dirigentes, quatro empresários e uma mulher foram denunciados como suspeitos de participar do esquema. 

“Os fatos denunciados são aqueles que temos provas objetivas e bem clara das práticas delituosas. Diria, então, que é uma amostragem daquilo que aconteceu, pois, vários fatos, ainda que tivéssemos o caminho do dinheiro e dados bem consistentes, uma ou outra coisa não fechava e isso acabou inviabilizando o oferecimento de denúncias. Mas há circunstâncias que indicam claramente que este valor (R$ 340 mil) é uma amostragem do que ocorreu na questão do turismo, até porque os contratos e valores que giraram ali foram de um pouco mais de R$ 2 milhões", comentou o promotor Flávio Duarte. 

Os nomes dos supostos envolvidos nos desvios dos recursos que deveriam ser gastos para a realização de receptivos (translado do aeroporto, hotel e estádio e vice-versa) nas viagens do Inter no período não foram divulgados devido à lei de abuso de autoridade. Entretanto, Duarte destacou que quando o processo for iniciado ele, a princípio, deverá ser público, o que permitirá a sociedade saber quais os dirigentes e empresas estariam envolvidos no suposto esquema. 

“Além da denúncia, o MP postula ao final da denúncia que os sócios (das empresas envolvidas) denunciados se abstenham de contratar, através das suas empresas ou de qualquer outra, com o Inter”, destacou o promotor.

Flávio Duarte relembrou que o clube informou que pretende reaver os recursos com ações através do seu departamento jurídico e que as quatro fases da operação só foram possíveis pelo desejo do Inter em apurar os danos causados.

“Aquilo que conseguimos apurar, já denunciamos, mas a investigação ainda não encerrou. Há ainda linhas de investigação em andamento, que, indiretamente, ainda podem ter relação com o futebol”, destacou Duarte. “Se alguém tiver conhecimento de algum fato daquela época e quiser nos informar para que possamos esclarecer alguns pontos obscuros da investigação será sempre bem-vindo. Algumas linhas ainda estão sendo apuradas. Algumas delas indiretamente com o futebol, mas a área focada agora ainda tem a ver com a administração do clube na época”, concluiu o promotor. 


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