Ordem é remobilizar o grupo no Inter
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Ordem é remobilizar o grupo no Inter

Técnico Odair Hellmann começou a conversar com os jogadores logo após a derrota para o Flamengo no Maracanã

Fabricio Falkowski

Guerrero foi bem marcado e não conseguiu ter boa atuação no Maracanã

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A sequência de decisões à qual o Inter está submetido nas últimas semanas viverá um clímax nos próximos dias. Além de disputar, em franca desvantagem, uma vaga na semifinal da Libertadores contra o Flamengo, enfrentará o Cruzeiro mais uma vez pela Copa do Brasil. Por isso, a principal preocupação da comissão técnica e dos dirigentes, após a derrota no Maracanã, na noite de quarta-feira, foi procurar argumentos para remobilizar o grupo de jogadores. 

Lá mesmo no vestiário do estádio carioca, Odair Hellmann fez um discurso acalorado, lembrando que a equipe, na próxima quarta-feira, contará com o apoio da torcida no Beira-Rio. Alguns jogadores também falaram, caso de Rafael Sobis e de D’Alessandro, dois dos mais experientes do elenco. “Ficou todo mundo triste. Afinal, tínhamos o jogo controlado e acabamos deixando o resultado escapar em poucos minutos. Mas temos plenas condições de reverter isso em casa, diante da nossa torcida. Vamos buscar isso. Os jogadores já compreenderam a importância para o clube”, enfatizou o vice-presidente de futebol, Roberto Melo, ontem, após o desembarque da delegação no aeroporto Salgado Filho.

Apesar de o calendário marcar jogo contra o Goiás, domingo, no Serra Dourada, pelo Campeonato Brasileiro, esse assunto ainda passa ao largo das conversas. As partidas contra o Flamengo e o Cruzeiro, ambas em casa, estão no centro das atenções. “O Inter é muito forte no Beira-Rio. E já fez grandes jogos neste ano. Eles (Flamengo) têm uma boa vantagem, mas nós vamos lutar, porque não há nada decidido”, concorda o presidente Marcelo Medeiros.

Como perdeu por 2 a 0 no Maracanã, o Inter precisa devolver o placar no Beira-Rio para forçar os pênaltis. Em caso de 3 a 0, fica com a vaga na semifinal da Libertadores. Contra o Cruzeiro, na outra quarta, basta um empate, já que o time colorado venceu há duas semanas, no Mineirão, por 1 a 0. O jogo vale vaga na final da Copa do Brasil.

Histórico em casa motiva

Os números indicam que o otimismo dos colorados encontra razão concreta. Afinal, eles mostram que o Inter geralmente vence seus jogos no Beira-Rio. Além disso, marca um bom número de gols, condição fundamental para superar a vantagem construída pelo Flamengo no Maracanã. 

Em quatro partidas disputadas pela Libertadores no Beira-Rio, o Inter venceu três e empatou uma. Em todas, marcou pelo menos dois gols − em um, marcou três. No Brasileirão, são oito compromissos em casa, com seis vitórias e dois empates. Em cinco desses jogos, marcou dois gols ou mais. Por fim, na Copa do Brasil, são duas partidas em casa, ambas vencidas, uma com três gols feitos.

“A torcida vai nos apoiar, como tem feito ao longo de toda essa temporada. E pode ter certeza que vamos buscar essa vitória até o último minuto”, enfatizou, ainda no Maracanã, o técnico Odair Hellmann. 


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