Sem craques, Inter apostará na força do grupo para a Libertadores
Colorado tentará mostrar capacidade coletiva no campeonato mais importante da temporada
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Não é de hoje que os dirigentes colorados e o técnico Odair Hellmann repetem que a “estrela do Inter é o grupo”. E salientam a importância da manutenção dos principais jogadores de uma temporada para a outra, apesar das dificuldades financeiras que inviabilizam investimentos mais arrojados. Agora, às vésperas da estreia na Libertadores da América, outras expressões serão repetidas com ênfase nas entrevistas, externando o desejo de Odair para a equipe. Ele quer um Inter “solidário na marcação, com transição rápida para o ataque e força”.
Sem o protagonismo de um craque, mas com essas armas, já usadas na boa campanha construída no Brasileirão do ano passado, o técnico acredita que o time pode chegar longe na Libertadores. Também serão decisivas na definição da equipe titular, principalmente para o jogo de estreia, que será fora de casa, contra Talleres ou Palestino, que se enfrentam amanhã para definir o último integrante do grupo do Inter na competição.
Por isso, Patrick larga em vantagem por um lugar no meio-campo, e D’Alessandro, com seus 37 anos, começa a competição como um reserva de luxo. Outro que está cavando um lugar na equipe por sua característica de força é William Potter. “O Odair ainda está trabalhando as opções que tem para montar a equipe. Ainda não definiu o time titular porque há mais de uma semana de trabalho antes da estreia”, enfatizou o vice-presidente de futebol, Roberto Melo, em entrevista nessa terça-feira à tarde.
Também ontem, o clube divulgou a lista de 30 inscritos na Libertadores. A principal surpresa é a ausência de Danilo Fernandes, que já treina normalmente no CT Parque Gigante, mas, segundo a comissão técnica, ainda não pode voltar a jogar. Ele sofreu uma lesão no ombro no início de agosto passado, que o obrigou a passar por cirurgia. Desde então, não jogou mais. Um atenuante para a sua situação é que o regulamento da Libertadores permite aos clubes trocarem um dos goleiros da primeira lista sob justificativa de lesão. Além disso, ele pode entrar na lista após a fase de grupos.