"Situação difícil" do Chile não afetará futebol do Inter na estreia da Libertadores, avalia Coudet
Técnico avaliou que o país andino vive “uma situação difícil” e disse esperar que a situação melhore para que a partida seja jogada com tranquilidade
publicidade
O técnico do Inter, Eduardo Coudet, focou no primeiro grande desafio do Colorado na temporada em sua entrevista coletiva após o empate em 0 a 0 com o Ypiranga pelo campeonato gaúcho. O treinador argentino projetou a partida contra a Universidad do Chile, em Santiago, na próxima terça, num contexto em que o país do adversário vive “uma situação difícil”, em suas palavras. “Esperamos que melhore a situação e que se possa jogar a partida com tranquilidade”, avaliou, negando, contudo, que a crise chilena possa afetar o desempenho dentro de campo. “São partidas internacionais, os jogadores estão acostumados, e sempre o clima é difícil na Libertadores. Não acredito que muda nada o tema social”, disse.
Pelo campeonato estadual, o Chacho deixou os titulares em Porto Alegre e escalou reservas – do grupo principal, apenas o goleiro Marcelo Lomba atuou. Questionado se a equipe que permaneceu na Capital será a que começará a partida daqui três dias, ele disse que “nunca pode dizer quem vai jogar com antecedência”. “Vamos ver amanhã como estão todos e analisar sobre quem deve iniciar”, resumiu.
Conforme o treinador, o clube viajará com o objetivo de vencer, mas apontou que o momento é de “firmar uma ideia”, “tratar de jogar da mesma maneira em casa e fora”. Sobre a partida de hoje, apontou a baixa qualidade do gramado e considerou que o time teve empenho. “Hoje tentamos, o campo era muito difícil, a bola não corria normalmente, mas intenção havia. Tentamos. Era uma equipe muito jovem, e vamos precisar dos jovens. Creio que temos que trabalhar, e muito, para que tenhamos todos da melhor maneira possível”, acrescentou.
Coudet comentou também a busca por um reforço para o setor ofensivo. “Não sei se é um centroavante, creio que temos necessidade na frente. Estamos trabalhando para tratar de conseguir essa contratação”, avaliou, “É um momento difícil do mercado, vários países já encerraram (a janela de transferência)”, completou.