Tensão nos bastidores políticos do Inter diminui
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Tensão nos bastidores políticos do Inter diminui

Em entrevista ao Correio do Povo, o presidente Marcelo Medeiros destacou a importância de manter as obrigações com os jogadores em dia

Fabrício Falkowski

De acordo com o presidente Marcelo Medeiros, á única preocupação do vestiário colorado no momento é o futebol

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O ambiente colorado serenou. Não somente pelas vitórias, conquistadas em série nas últimas semanas, mas também pela blindagem que os dirigentes fizeram ao vestiário, onde assuntos relacionados à política deixaram de circular como antes. Pelo menos por enquanto, a eleição que definirá o próximo presidente do clube e a transição de poder prevista para a virada do ano estão longe dos jogadores.

A delegação colorada, acompanhada de apenas um dirigente, o presidente Marcelo Medeiros, viaja hoje para Santiago do Chile, onde enfrenta a Universidad Católica, na quinta-feira, no estádio San Carlos de Apoquindo.

“A política não entra mais no vestiário do Inter. Eu não sou candidato, o Alexandre (Chaves Barcellos, 2° vice-presidente) também não é. Então, dentro do vestiário, só tratamos de futebol. Não falamos sobre política e não precisamos prestar atenção no que dizem as redes sociais”, enfatiza Marcelo Medeiros, para quem a melhora do rendimento da equipe nas últimas semanas não é uma coincidência, mas resultado de um processo de abrandamento das tensões. “O time está focado. Nós (os dirigentes) também. Isso faz toda a diferença”.

Embora o nome não tenha aparecido na entrevista concedida pelo presidente ao Correio do Povo, na terça-feira à tarde, é nítida a comparação do momento atual com o período em que Alessandro  Barcellos foi vice de futebol. A trajetória do ex-dirigente, que deve ser confirmado como candidato à presidência do Inter, começou em setores de menor visibilidade do clube e chegou ao departamento de futebol, do qual foi vice-presidente entre outubro de 2019 e 25 de setembro deste ano.

Alessandro Barcellos foi demitido por Medeiros na véspera de um empate com o São Paulo, no Beira-Rio. A justificativa, segundo o presidente, é que Barcellos havia antecipado a corrida eleitoral e as movimentações políticas visando à composição de um bloco de oposição – embora o próprio Alessandro, entre outros dirigentes, tenham participado da gestão de Medeiros por praticamente quatro anos.

Além da tranquilidade dentro do vestiário, o fato de manter todas as obrigações com os jogadores em dia tem sido fundamental, segundo a direção. O desafio, a partir de agora, é manter desta forma pelos próximos meses, apesar da crise e da falta de receitas provocada pela paralisação do futebol por quatro meses devido à pandemia.

“Neste momento, está tudo em dia.  Manter desta forma é um desafio diário. É importante lembrar que as dificuldades não são do Inter, mas de todo o contexto do futebol”, enfatiza o presidente, que não esconde: “Temos que vender pelo menos mais um jogador para finalizar o ano. Infelizmente, é a nossa realidade”.


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