Jornais argentinos comemoram "Maracanazo" e redenção de Messi com a seleção

Jornais argentinos comemoram "Maracanazo" e redenção de Messi com a seleção

Eufórico, o jornal Olé diz que sentimento é de vencer uma Copa do Mundo por bater Neymar no Maracanã

Correio do Povo

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O triunfo da Argentina sobre o Brasil na final da Copa América levou os jornais do país vizinho à euforia. Nas páginas digitais das principais publicações alvicelestes, a vitória que acabou com um jejum de 28 anos sem títulos foi celebrado como um "Maracanazo", em referência ao termo cunhado após a à partida que decidiu a Copa do Mundo de 1950 a favor da seleção do Uruguai, deixando desolados os brasileiros que estiveram no mesmo Maracanã. E, ironicamente, com a vitória desta noite, os dois países ficam empatados como os maiores vencedores da competição continental.

O "Olé" traz em seu título a frase "Campeões: maracanazo argentino!". "É o fim de uma história, é o começo de outra. A Argentina venceu a final da Copa América, a Argentina conseguiu um Maracanazo, chega de imagens tristes, chega de comer tanta merd*. A Seleção levanta a taça, o Brasil olha para ela, o Messi é o rei da sua terra. Messi acaba de se tornar eterno (se já não era) para escalar o pedestal da glória. Não é uma Copa do Mundo, obviamente, mas vencer uma final contra o Neymar, em casa, contra o Bolsonaro que disse ter cinco delas, faz com que pareça uma Copa do Mundo", diz trecho do texto.

Já o "La Nación" escreve "Maracanazo! Argentina venceu o Brasil e sagrou-se campeã após 28 anos". "É histórico! A seleção argentina sagrou-se campeã da Copa América 2021! Com um fato que engrandece sua conquista: conquistou o título contra o Brasil e no lendário estádio do Maracanã. Nem mais nem menos. O gol foi feito por Di María. Embora fosse realmente um grande objetivo. Pois aos 21 De Paul acertou uma bola longa de 50 metros para Fideo vencer Lodi, dominar pela direita e acertar Ederson", escreve o jornalista Pablo Lisoto.

Linha semelhante é seguida pelo "Clarín", que tem como manchete a frase "Maracanazo histórico: Argentina campeã da Copa América com a mão de Messi". Nahuel Lanzillotta começa sua crônica de forma enfática: ""Já era. Acabou. Finalmente. Acabou aquela seca que arrepiou os seios e estilhaçou os corações argentinos. Depois de uma peregrinação de 28 anos sem títulos, a Seleção Nacional mais uma vez gritou campeã e o sonho de Lionel Messi agora é uma realidade eterna".

"Não existe carma. Não existe maldição. Não há estigma que eu possa com a força poderosa de tentar de novo e de novo, apesar das frustrações, das lutas, das finais perdidas. E foi o que fez o melhor jogador do mundo quando compreendeu, quando a tristeza não o deixou ver claramente após a terceira bofetada consecutiva, que era disso que se tratava. Levantar-se e enfrentar todas as vezes que forem necessárias até as pernas não aguentem mais. Desta vez com um novo grupo que reviveu o seu espírito competitivo e vencedor. Desta vez o Maracanã será uma boa lembrança", disse, em refência à final perdida na Copa do Mundo de 2014, no mesmo estádio.

Pra o Brasil, assim como o ocorrido há sete anos, quando perdeu por fatídicos 7 a 1 para o time que mais tarde sagrar-se-ia campeão sobre a Alviceleste, a lembrança será a mesma. Uma memória ruim no seu maior palco.

 

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