Carolina Santiago e revezamento misto 4x100 metros livre conquistam o ouro nas Paralimpíadas
Raissa Machado leva prata no lançamento de dardo e a natação outras medalhas para o Brasil
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A natação brasileira começou esta terça-feira (31) com duas medalhas, ouro e prata, na Palimpíada de Tóquio (Japão). A pernambucana Maria Carolina Santiago garantiu o ouro na prova de 100 metros livre da classe S12 (deficiência visual), com o tempo de 59s01. Esta foi a terceira medalha da nordestina em Tóquio 2020. Ela já havia garantido o ouro nos 50 metros livre S13 (deficiência visual) e o bronze nos 100 metros costa S12 (deficiência visual), no Centro Aquático de Tóquio, na capital japonesa.
Já a medalha de prata brasileira veio com o paulista Gabriel Bandeira nos 200m medley SM14 (deficiência intelectual), ao completar a prova em 2mim09s56. O brasileiro agora soma quatro medalhas na Tóquio 2020, pois já conquistou um ouro nos 100m borboleta (S14), uma prata nos 200 metros livre (S14) e um bronze no revezamento 4x100m misto (S14).
Ouro no 4x100 metros livre classe 49 pontos
O país faturou o ouro também no revezamento misto 4x100 metros livre classe 49 pontos (deficiência visual), com o tempo de 3min54s95, com a equipe formada por Wendel Belarmino (S11), Douglas Matera (S13), Lucilene da Silva Sousa (S12) e Carol Santiago (S12).
Mais medalhas na natação
NINGUÉM SEGURA O #BRA NAS PISCINAS! Pode colocar mais uma na pilha de medalhas que os nossos atletas vão trazer pra casa. Parabéns, Mariana, pelo nos 100m livre S9! #Natacao pic.twitter.com/MMgXvDnOdM
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) August 31, 2021
O nadador Gabriel Bandeira ficou com a prata nos 200 medley (SM14) terminando atrás apenas do britânico Reece Dunn, que bateu o recorde mundial com o tempo de 2min08s02. Já o ucraniano Vasyl Krainyk garantiu o bronze, tendo obtido 2min09s92.
Mariana Gesteira Ribeiro, natural de Itaboraí (RJ), assegurou bronze nos 100 m livre da classe S9 (deficiência físico-motora), ao completar a prova em 1min03s39.
Raissa Machado leva prata no lançamento de dardo
O atletismo do Brasil garantiu mais uma medalha na Paralimpíada de Tóquio (Japão) no início da madrugada desta terça-feira (31). E ela veio com Raissa Machado, que garantiu a prata na prova do lançamento de dardo feminino classe T56 no Estádio Olímpico.
É PRATA! COMEMORA, RAISSA!
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) August 31, 2021
No lançamento de dardo F56 ela alcança a marca de 24.39m e tá no pódio!#Atletismo #ParalímpicoEmTóquio pic.twitter.com/5cPwATmTOR
A atleta que nasceu em Ibipeba, na Bahia, garantiu a segunda posição com a marca de 24,39 metros (m). O ouro ficou com a iraniana Hashemiyeh Moavi (24,50 m), enquanto o bronze foi conquistado por Diana Dadzite (24,22 m), da Letônia.
Esta é a primeira medalha paralímpica de Raissa, que já havia ficado com o bronze no Mundial de Atletismo de 2019 (Dubai) e com o ouro no Parapan-Americano de 2019 (Lima).
"Caçula" Jardênia Félix conquista o bronze nos 400 metros da classe T20
A potiguar Jardênia Félix, com apenas 17 anos, conquistou a medalha de bronze na prova de 400 metros da classe T20 (deficiência intelectual). A velocista mais jovem do atletismo brasileiro na Paralimpíada de Tóquio registrou o tempo de 57s43, a melhor marca da carreira da brasileira. As disputas da modalidade esportiva estão acontecendo no Estádio Olímpico de Tóquio, na capital japonesa.
Muito orgulho da nossa Jardênia da Silva pelo nos 400m T20. Com 17 anos, ela teve o tempo de 57s43 e vai ter uma medalha na estante. #ParalimpicoEmTóquio #JogosParalimpicos #paralympics pic.twitter.com/OOQO3WfrNi
— Comitê Paralímpico Brasileiro -ブラジルパラリンピック委員会 (@cpboficial) August 31, 2021
Quem colocou a medalha de ouro no peito foi a norte-americana Breanna Clark. Ela bateu o recorde mundial, com o tempo de 55s18. Já a prata ficou com Yuliia Shuliar, da Ucrânia. A europeia percorreu os 400 metros com o tempo de 56s18, obtendo o recorde continental.
Jardênia Félix é natural de Natal e disputava o atletismo convencional em 2016. Entretanto, em 2017, ela migrou para a modalidade paralímpica, após um técnico identificá-la com alguns sinais de deficiência.