Felipe dos Santos é destaque do Brasil no atletismo, nono no decatlo

Felipe dos Santos é destaque do Brasil no atletismo, nono no decatlo

Dois corredores disputaram semifinal dos 110m com barreira, mas não avançaram à decisão

AE

Brasileiro teve bons resultados na prova do atleta completo

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Apenas três brasileiros estiveram na disputa do atletismo na noite desta terça-feira (fim da manhã de quarta em Tóquio). Nas semifinais dos 110 metros com barreiras, Gustavo Constantino e Rafael Pereira tiveram problemas nas corridas e acabaram não se classificando às finais, apesar de já brilharem ao avançarem entre os 24 melhores. O destaque foi Felipe dos Santos no decatlo, que fechou as três primeiras das dez disputas com 2.592 pontos, na nona colocação, com pontuação próxima dos líderes.

A nota triste na disputa do decatlo ficou para a grave lesão do belga Thomas Van der Plaetsen. Na corrida para o salto em distância, o atleta pisou em falso na hora de pular, torceu o tornozelo e acabou caindo dentro do banco de areia, de cara e sentindo muita dor. Abandonou a competição e fará exames para avaliar a gravidade da contusão.

Os 100m abriram as competições do decatlo e Felipe correu para 10s58, ficando em quinto na bateria 3. No salto em distância, no Grupo A, o brasileiro repetiu o quinto lugar, com seu melhor salto em 7,38 metros. Na terceira prova do dia, o arremesso do peso, fez 14,13 metros na última e melhor das três tentativas, vibrando muito e subindo para nono no geral.

Felipe dos Santos volta às provas para disputar o salto em altura e os 400 metros, completando metade do desafio do atleta completo. A terceira parte ocorre à noite no Brasil (manhã de quinta-feira em Tóquio).

Os brasileiros chegaram às semifinais dos 110 metros com barreiras sonhando em melhorar suas marcas e cientes de que seria muito difícil desbancar norte-americanos e jamaicanos. Não conseguiram avançar às finais, mas saíram extremamente satisfeitos por estarem ali representando o Brasil.

Na bateria 1, Gustavo Constantino cruzou em último, com 13s89, prejudicado por uma lesão na coxa. Mesmo no 22º lugar no geral, disse que foi uma honra poder disputar uma semifinal olímpica na primeira vez disputando a competição.

Campeão sul-americano e um pouco mais experiente, Rafael Pereira foi bem até a quarta barreira, na qual perdeu um pouco de tempo com leve toque. Acabou em sexto na bateria 3, com 13s62 e acabou eliminado com o 17° tempo no geral.

Chegou à Olimpíada com 13s35 de melhor tempo e reclamou do desempenho nesta noite de terça-feira (quarta de manhã em Tóquio). "Não gostei do tempo, o meu pior na temporada", lamentou. "Mas não tira minha alegria de estar aqui e correr 'com os caras'. Caras que eu só via na internet. Larguei bem, mas me perdi no ritmo. Estou 1000% feliz de estar na semifinal", disse Rafael Pereira, ao SporTV.

Campeão do mundo, o americano Grant Holloway, um dos 'caras' citados por Rafael, correu para 13s13 e não teve problemas para avançar. Seguido pelo jamaicano Hansle Parchment, o outro 'cara', que fez 13s23. A melhor marca da carreira de Rafael é de 13s35. Repetisse o feito, o paulista ficaria somente três décimos do oitavo e último qualificado às finais.


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